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Sexta - 22 de Julho de 2011 às 08:44
Por: Valérya Próspero

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O vereador e prefeito em exercício de Tangará da Serra, Miguel Romanhuk (DEM), acha graça da atitude do prefeito afastado Júlio César Ladeia (PR) em pedir nessa quarta (20) sua prisão em flagrante. Ele acredita que essa foi uma medida de desespero e é inconstitucional. Ladeia, por meio de seu advogado, acusou Miguel de levantar falso testemunho pelo fato de preferir usufruir seu direito de permanecer calado sobre as denúncias de improbidade administrativa levantadas pela Comissão Especial de Investigação (CEI) na Câmara Municipal.

"Quando começou (a audiência) disseram que eu tinha o direito de permanecer calado e eu preferi não dizer nada. Essa é uma forma dele desviar a atenção. Eu entrei lá como testemunha e quase saí como réu. Isso é desespero. Se existe um culpado é ele mesmo”.

Um dos motivos que Miguel alega para não querer prestar os esclarecimentos é o fato de ter sido convocado como testemunha, sem saber se seria de defesa ou de acusação. Ele também pontua que na época era presidente da Câmara e procurou não interferir no trabalho da comissão presidida por João Batista Neru de Almeida, o João Negrão (PMDB), e relatada por José Pereira Filho, o Zé Pequeno (PT), por questão de imparcialidade.

Segundo o prefeito em exercício ele não vai mais ser chamado para falar sobre o assunto. Revela que acredita na competência e no preparo dos parlamentares que deram o parecer no relatório da Casa. “Se eu achasse que algo deveria ser dito eu o faria”.

Ladeia, seu vice José Jaconias (PT), e os vereadores Genilson Kezomae (PR), Haroldo Lima (DEM), Paulo Porfírio (PR) e Celso Ferreira (DEM), além do suplente Célso Roberto Vieira (PP) estão afastados dos cargos por serem acusados de improbidade administrativa, tráfico de influência e indícios de recebimento de propina para aprovar uma mensagem do Executivo que adequava a legislação municipal à contratação da Oscip Idheas. Ladeia foi ouvido na terça (19) pela comissão processante e negou qualquer crime. Jaconias se defendeu dizendo que apenas prorrogou os contratos firmados pelo republicano para não paralisar os serviços.





Fonte: RDnews

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