A ideia surgiu depois que os parlamentares conhecerem a produção do Município
Vereadores querem viabilizar um centro de comercialização da agricultura familiar em Sorriso

Os vereadores Leocir Faccio (PDT) e Marcelo Lincoln (PR) estiveram nesta semana no Assentamento Jonas Pinheiro, também conhecido como Poranga, para conhecer o projeto Horta Viva. O programa é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Agricultura em parceria com a Empaer para incentivar a hortifruticultura.

No local, são cultivadas diversas espécies de frutas e olerícolas adaptadas à nossa região, como maracujá, melancia, tomate, brócolis, repolho e cebola. Grande parte da produção tem como destino a merenda escolar. O restante, é vendido em supermercados e feiras do pequeno produtor.

Acompanhados do secretário municipal de Agricultura, Marcio Kuhn e do técnico agrícola, Marcelo
Soares, os vereadores visitaram as plantações e conversaram com os agricultores.

Faccio e Lincoln ficaram admirados com a quantidade e qualidade dos produtos. “Percebemos que é uma cultura agrícola que está se consolidando. A produção é de boa qualidade e contínua com o uso mínimo de defensivos agrícolas”, observou Faccio.

Segundo ele, o Município destina cerca de 300 hectares para a hortifruticultura, sendo que 36 produtores vivem exclusivamente da atividade. “Semanalmente, são comercializadas, em média, 130 toneladas de produtos como tomate, pimentão, batata doce, pepino e folhosas, mas ainda não atende a demanda da região”, informa.

Conforme o parlamentar, a principal queixa dos agricultores é a falta de recursos para investir e aumentar a produção. “Mesmo com o suporte que a prefeitura dá, eles ainda enfrentam dificuldades financeiras, como o alto valor do ICMS”, explica.

Durante a visita, ele e Lincoln se colocaram à disposição para ajudar a encontrar mecanismos que aliviem os custos dos pequenos produtores. “Nós já reivindicamos ao governo estadual a isenção do ICMS sobre a cebola, que encarece demais a produção, e agora vamos tentar viabilizar a instalação de uma Central de Comercialização da Agricultura Familiar para permitir o escoamento adequado e centralizado da produção de pequenos agricultores, aumentando o ganho final e agregando valor ao produto”, finaliza.