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Politica Brasil
Terça - 12 de Julho de 2011 às 14:24

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Em depoimento no Senado, o diretor afastado do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) Luiz Antonio Pagot anunciou nesta terça-feira (12) que seus sigilos fiscal e bancário estão à disposição das autoridades. Segundo Pagot, podem investigar sua evolução patrimonial que não vão encontrar irregularidades.

"O meu sigilo fiscal bancário está aberto. O gerente da minha conta está autorizado a entregar meus extratos dos últimos 20 anos. Minhas declarações estão abertas, a evolução do meu patrimônio também", afirmou aos senadores com o tom elevado de voz.

Pagot ainda fez afagos ao governo e disse que eram falsas as informações de que ele poderia envolver novos integrantes do governo nas denúncias de superfaturamento e pagamento de propina que atinge o Dnit e o Ministério dos Transportes. Ele negou que tenha feito ameaças.

"Esse é um governo que admiro, trabalho por ele, que faço empenho para que ele vá para frente. Eu trabalho desesperadamente para que o governo aconteça. Não quero ameaçar ninguém."

Ele rebateu informações de que teria obstruído os trabalhos de órgãos de controle e alfinetou o TCU (Tribunal de Contas da União). "Nem tudo que está escrito nos relatórios do TCU são verdades absolutas."

Pagot também rebateu o ministro da CGU (Controladoria-Geral da República), Jorge Hage, e negou que a corrupção esteja no DNA do Dnit.

O diretor afastado tem mostrado contradições ao longo das cinco horas de depoimento. Primeiro, fez questão de sustentar que está apenas em férias. Mas no começo da tarde recuou na afirmativa. "Não sei do meu futuro. A minha volta depende da presidente [Dilma Rousseff]."






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