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Politica Brasil
Segunda - 11 de Julho de 2011 às 15:54
Por: Vinícius Tavares

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Nem a aguardada votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Comissão Mista de Orçamento mobiliza tanto as atenções do Congresso Nacional e o comando da Esplanada dos Ministérios em Brasília quanto a participação do diretor afastado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot em audiências públicas para esclarecer as denúncias sobre o ‘Mensalão do PR’.

O depoimento de Pagot é cercado de grande expectativa em virtude da possibilidade de novos elementos e personagens serem trazidos ao escândalo que derrubou o ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento. O governo teme que outros ministros e integrantes do governo sejam expostos às novas denúncias e não resistam às pressões.

Pior. Nos bastidores surgem informações que apontam para a existência de um esquema de caixa dois envolvendo o PR e membros do Ministério para arrecadação da campanha presidencial. Ou seja, o depoimento de Pagot pode colocar ainda mais lenha na fogueira e dificultar ainda mais a governabilidade por parte da presidente Dilma Rousseff.

Em entrevista ao jornal O Globo, o senador Blairo Maggi (PR/MT) saiu em defesa de Pagot ao afirmar que o diretor do Dnit cumpria ordens do PT, principalmente o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que teria agido para beneficiar a candidatura vitoriosa ao senado de sua esposa, hoje chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman.

Pagot será ouvido na terça-feira (12), no Senado, em audiência pública conjunta entre as comissões Infraestrutura, Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Na quarta-feira (13), as atenções de voltam à Câmara, onde Pagot será ouvido por deputados da Comissão de Infraestrutura.






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