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Politica Brasil
Quinta - 07 de Julho de 2011 às 18:00

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É grande a chance do ex-governador, senador e megaempresário Blairo Maggi assumir o Ministério dos Transportes. Presidente de honra do PR, ele já foi sondado pelo Palácio do Planalto para substituir o colega de sigla e senador, o amazonense Alfredo Nascimento, que caiu por causa de denúncias de irregularidades. A intenção da presidente Dilma Rousseff é de manter a pasta com a legenda republicana.

Dilma e Maggi possuem relações estreitas. No pleito do ano passado, por exemplo, ela esteve reunida com Maggi por algumas vezes. O então governador atuou como um dos pricipais cabos eleitorais da petista junto aos segmentos do agronegócio. O Grupo Amaggi, do qual Maggi é um dos acionistas, foi um dos que financiaram a campanha de Dilma.

Não é a primeira vez que o ex-governador é cotado para algum ministério. Na formação da equipe, ainda no final do ano passado, Dilma havia feito a ele convite para entrar no staff, inclusive com possibilidade de ocupar o Transportes ou a pasta de Minas e Energia, mas o republicano preferiu atuar como senador, afinal, acabara de ser eleito para o cargo e temia que a saída do Legislativo para o Executivo pudesse ter repercussão negativa junto aos eleitores. Maggi começou na vida em 1999, quando assumiu vaga por quatro meses no Senado no lugar do então titular Jonas Pinheiro (já falecido). Depois veio a ser governador por 7 anos e 4 meses e neste ano assumiu a cadeira de senador, cuja mandato se estende até 2018.

Se Maggi vier a assumir como ministro, sua cadeira no Senado será ocupada pelo primeiro-suplente José Aparecido dos Santos, o Cidinho, que era do DEM e migrou para o PR. O segundo-suplente é o ex-prefeito de Cuiabá Rodrigues Palma, também do PR. Cidinho foi prefeito de três mandatos de Nova Marilândia, presidiu a Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) e teve uma passagem por alguns meses como secretário do governo Maggi, de quem é amigo e compadre. Ele é um exímio articulador político, mas hoje, após as eleições, optou por se dedicar aos negócios na iniciativa privada.

Maggi ficou de avaliar o convite e dar uma resposta rápida à ministra Dilma. Num primeiro momento, ficou receoso, principalmente por se tratar de uma pasta tida como problemática. Enquanto isso, a presidente avalia também outras alternativas, como o atual secretário-executivo do ministério, Paulo Sérgio Passos, que responde como ministro interino.





Fonte: RD News

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