O parlamentar disse que pelo seu Estado pode ser intitulado o nome que for. O que importa é defender os interesses da população que o elegeu
Sou “vaquinha de presépio” sim, mas do povo mato-grossense, declarou Emanuel Pinheiro

O senador Mário Couto (PSDB-PA) ironizou a iniciativa do deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) quando apresentou há dois meses uma moção de repúdio, por conta dos ataques que fez contra o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - DNIT. O senador ironizou chamando o deputado de ‘vaquinha de presépio’. “Esse deputado agiu como ‘vaquinha de presépio’”, declarou durante entrevista a imprensa. Em resposta as declarações do Senador, Pinheiro, disse que é sim “vaquinha de presépio” do Estado de Mato Grosso e da população mato-grossense. “Sou vaquinha de presépio do meu Estado, defendo Mato Grosso e a sociedade, para proteger o meu povo não importa qual “nome” vão me intitular. Fui eleito pelo povo e pelo povo vou em busca de melhorias”, declarou.

De acordo com o republicano, Pagot no comando do DNIT, foi responsável pela recuperação de várias
rodovias federais que cortam o Estado de Mato Grosso, dentre as quais citamos as BRs 364, 163, 158 e 070, cujos investimentos ultrapassam a cifra de R$ 500 milhões de reais em obras de travessia e isso causa desconforto aos outros Estados da Federação.

Emanuel frisou que as acusações do senador Mário Couto, contra o diretor do DNIT já acontecem há alguns anos, e sempre refletiram como discriminação contra o Centro-Oeste. “Ao nosso ver, a atitude do Senador da República, mais assemelha a um repugnante preconceito contra a região Centro Oeste do Brasil, principalmente com o Estado de Mato Grosso, onde o DNIT tem realizado grandes obras contribuindo enormemente para o progresso e crescimento do Estado e do Brasil. Sempre que o Estado está em evidência, em posição de destaque, vem às perseguições”, ponderou e acrescentou “o cargo ocupado por Pagot é importantíssimo, coloca Mato Grosso em proeminência”.

O parlamentar argumentou que Mário Couto na época das acusações estaria descontente com o montante que Pagot destinou para as obras nas rodovias de Mato Grosso, deixando de privilegiar outras regiões do país, como a região Norte, especificamente o Pará.

Emanuel destacou que hoje o Estado de Mato Grosso representa, no cenário econômico brasileiro, como uma de suas principais molas mestras, pois contribui com significante parcela do PIB brasileiro, sendo um dos Estados da Federação que apresenta um dos maiores índices de crescimento, inclusive é o maior produtor e exportador de grãos do país, considerando ainda, que é um dos maiores Estados da Federação em rebanho bovino, referência nacional do agro-negócio, que muito contribuem para o crescimento nacional.

 “Não estou em defesa do Pagot, porém, ninguém é culpado até que se prove o contrario. Não sou contra investigação, quero mesmo é que investigue. O caso tem que ser apurado e investigado, e se comprovada a ilegalidade que seja punido os culpados doa a quem doer”, esclareceu Pinheiro.
Segundo Emanuel com o afastamento do diretor, fica a preocupação com o andamento das obras de mobilidade da Copa e outras. “Nós políticos independente de sigla partidária temos que nos unir com as forças do Executivo para acelerar esse processo das obras e acompanhar para que o caso não retroceda os trabalhos no nosso estado”, argumentou.