Ponto comum na avaliação dos brasileiros sobre o empate por 0 a 0 contra a Venezuela, o Brasil deve intensificar o treino de finalizações para combater o pouco aproveitamento de arremates na Copa América. Porém, antes os jogadores terão um dia de descanso nesta segunda-feira e só se reapresentam no Hotel Sofitel La Reserva Cardales às 19h (de Brasília).
A folga estava acertada antes do duelo contra os venezuelanos e foi mantida mesmo com o empate. A avaliação da comissão técnica é que será a última oportunidade de conceder um dia livre até o final do torneio, aproveitando os cinco dias de intervalo até o jogo contra o Paraguai, no próximo sábado.
Na volta, o Brasil deve combinar treinos de aprimoramento tático com finalizações. O Brasil chutou 15 vezes ao gol contra os venezuelanos e não conseguiu marcar nenhum. Na semana de preparação em Los Cardales, Mano Menezes teve esse cuidado e repetiu treinamentos para os atacantes acertarem a pontaria.
"Preciso trabalhar mais nas finalizações", disse Pato, jogador que acertou a trave no primeiro tempo, mas sumiu depois do intervalo e foi substituído. "Acho que a Seleção Brasileira, pelo que representou hoje (domingo), mereceu um gol. A gente vai trabalhar para que, nós próximos jogo, possa sair daqui com o resultado positivo", completou Neymar.
O Brasil também tentará combater a falta de objetividade no ataque. Neste domingo, com três oportunidades nos dez minutos iniciais, a Seleção chegou com perigo. Porém, em vez do chute, Ganso, Pato e Neymar preferiram um toque ou o drible a mais. Mais tarde, Robinho também perdeu o seu em jogada parecida.
"Parece que esse foi o nosso problema bastante claro: tivemos o controle, a proposta de iniciativa, mas faltou contundência da intermediária para frente. Sempre tivemos dois homens muito abertos e não conseguimos um outro homem para se juntar ao centroavante. É isso que temos ajustar para trabalhar", disse Manz.
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