Apesar das constantes mudanças na defesa do Cruzeiro em 2011, um nome está sempre presente no setor. Sem grande badalação, mas com muita seriedade e disposição dentro de campo, o zagueiro Gil vai, aos poucos, se firmando como um dos pilares da equipe.
Entra jogo e sai jogo, o defensor está entre os titulares do time, mas dificilmente consegue ter uma sequência ao lado de um mesmo companheiro. Gil participou de 29 das 31 partidas que o Cruzeiro fez na temporada, marca superior até mesmo à do goleiro Fábio.
O titular ao seu lado é, sem dúvidas, Victorino. O uruguaio, no entanto, é frequentemente convocado para defender sua seleção e também sofre com algumas lesões. Juntos, a dupla de defensores fez 15 jogos, quase a metade das partidas do do Cruzeiro no ano.
Antes de Victorino ser contratado, Léo era o titular do setor. Chegou a fazer algumas partidas ao lado de Gil, mas logo perde a posição. Virou peça de reposição e, nas entradas e saídas do time, fez 13 jogos ao lado do soberano Gil.
Na última partida, contra o Vasco, Gil teve seu terceiro companheiro de zaga no ano. Com Victorino na seleção e Léo lesionado, Naldo foi chamado para compor o setor e atuou ao lado do zagueiro. O resultado foi positivo, já que pela primeira vez no Brasileiro, a equipe não sofreu gols.
A boa fase de Gil dentro de campo já é reconhecida pelo novo treinador do Cruzeiro. Para Joel Santana, o zagueiro se saiu bem em uma situação complicada.
"Ele pegou uma batata quente, porque encarar os dois jogos que nós tivemos com jogadores que nós tivemos que trocar a zaga é muito difícil. É uma posição que os jogadores precisam casar", comentou Joel, que ainda elogiou o baixo índice de erros da defesa do Cruzeiro.
"Nosso grande mérito é que a equipe foi muito séria. Não demos condições ao adversário. Se quisessem fazer gols, fariam por competência, mas não por falhas nossas. Isso é bom, porque dá segurança ao time e isso foi um fator importante da nossa defesa não ter tomado gol", disse o treinador.
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