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Politica Brasil
Sexta - 24 de Junho de 2011 às 09:53

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A maioria dos senadores é contra a manutenção de documentos oficiais sob sigilo eterno e promete votar a favor do projeto de lei que assegura a liberação completa de todos os arquivos mantidos pelo governo, decorridos no máximo 50 anos em confidencialidade (25 anos prorrogáveis por mais 25). As informações são do jornal Folha de S.Paulo, que noticiou nesta sexta-feira ter ouvido 76 senadores nesta semana, dentre os quais 54 disseram ser favoráveis à abertura total das informações, como prevê o projeto aprovado em 2010 pela Câmara e que agora deve ser votado pelo Senado.

O PT, partido da presidente Dilma Rousseff, é quase unânime na defesa da abertura. Segundo o jornal, dos 14 senadores petistas, 12 apoiaram o fim do sigilo eterno. "Depois de 50 anos, não há informação que possa gerar dano à sociedade", disse o líder da bancada do PT, Humberto Costa (PE). Dos 20 integrantes da bancada do PMDB, 13 disseram que votarão a favor da abertura. José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, apoia o sigilo eterno para documentos sensíveis, alegando a necessidade de preservar papéis cuja divulgação poderia criar atritos diplomáticos. Dilma atuou pelo fim do sigilo quando era ministra da Casa Civil na gestão Lula e manteve sua posição após eleita, mas recuou ao ser pressionada por Sarney e pelo senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL). Apenas dez senadores defenderam o projeto original enviado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que permitiria manter indefinidamente sob sigilo aqueles documentos classificados como ultrassecretos pelo governo. São necessários 41 votos para aprovar o projeto da Câmara no Senado.





Fonte: Terra

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