No segundo jogo fora de São Paulo do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, Luan voltou a ter participação destacada e fazer seu segundo gol. As atuações contra Cruzeiro e Inter só aumentaram a confiança de Luiz Felipe Scolari, que reforça: a revolta de nenhum torcedor fará o atacante sair do time.
"Ele não tem que responder para ninguém. Tem que responder para mim, que sou o técnico. Enquanto ele fizer o que a gente pede, nem o Papa muda meu pensamento. Enquanto jogar o que está jogando, vou mantê-lo", avisou Felipão, que insiste no pedido para a diretoria manter Luan, emprestado até julho pelo Toulouse, da França.
As palavras do treinador são para torcedores que continuam pedindo a saída do jogador. No sábado, Luan, assim como Adriano Michael Jackson, foi xingado tanto pela manhã, na Academia de Futebol, quanto no desembarque da delegação em Porto Alegre, à noite. "Com o gol, vou calando os críticos", falou o próprio Luan.
Nas duas oportunidades, Marcos Assunção defendeu o colega, chegando a colocar o dedo no rosto de membros de uma organizada no aeroporto na capital gaúcha. Nesse domingo, o volante também fez a sua parte para ajudar o amigo em campo: deu o lançamento para Luan driblar Nei e marcar o segundo gol do empate por 2 a 2 com o Inter.
"Converso bastante com o Marcos Assunção sobre isso. Ele sabe que jogo bem aberto para os contra-ataques", explicou Luan. "Sempre falo para ele: quando eu pegar a bola, já corre. E ele fez o gol depois de tantas contestações. Fico feliz por ele", afirmou Marcos Assunção.
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