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Terça - 24 de Setembro de 2013 às 15:09

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O diretor-executivo do Comitê Organizador Local para a Copa do Mundo de 2014 (COL), Ricardo Trade, não acredita que novos protestos populares possam ameaçar o Mundial do próximo ano. Em entrevista ao Terra nesta terça-feira, Trade defendeu manifestações democráticas que não atrapalhem o direito de ir e vir e afirmou que o COL conta com o apoio das três esferas de governo (municipal, estadual e federal) para evitar problemas com protestos.


 
“A gente, o comitê organizador, entende que, em um país democrático como o nosso... É claro que elas são assuntos democráticos, que têm que ser feitos. É importante nossa população despertar para isso (protestos), desde que seja feito sem vandalismo. Isso é um ponto que ninguém duvida. Que seja pacífica, sem vandalismo. O governo federal nos deu a garantia de que não haveria cerceado o direito de ir e vir dos atletas, dos organizadores, da imprensa. Essa é a premissa”, disse.


 
​Em suas colocações, Trade reforçou que as cobranças populares não são contra a realização de torneios como a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo, mas sim, contra questões políticas paralelas ao torneio. De quebra, ainda lembrou que o Mundial deixará um legado de infraestrutura para as 12 cidades-sede.


 
“O brasileiro ama futebol, e eu sempre reitero esse ponto. Eu gosto de falar disso. A Copa do Mundo vai deixar um legado impressionante para o nosso país”, comemorou Trade, que assegura uma “lista impressionante” de obras como resposta à Copa do Mundo, como aeroportos e corredores de bus rapid transit (BRT). “A Copa do Mundo como catalisadora é algo bem bacana para nosso País”, completou.


 
Outra questão que o COL diz ter acordo com os governos municipais, estaduais e federal diz respeito à estrutura e à logística das seleções. Segundo Ricardo Trade, é possível até mesmo utilizar as estruturas turísticas de cidades próximas para o caso de chegada de um grande número de turistas.


 
“Temos isso planejado com governos das cidades, dos estados e com o governo federal”, assegurou Trade. “Caso haja, por exemplo, um jogo em Natal do México com a Inglaterra, que traz seguidores, tem um afluxo de torcedores. Nesse dia, teremos que preparar para dormir lá ou nas cidades satélite”, exemplificou. Nenhuma das duas seleções está classificada para o Mundial, como lembrou o dirigente.




Fonte: Terra

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