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Politica Brasil
Domingo - 05 de Junho de 2011 às 08:45

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O diretório municipal do PT de Campinas (93 km de São Paulo) decidiu, na tarde deste sábado (4), que fará em até 90 dias uma assembleia com todos os filiados do município para decidir se o partido continua ou não na base do prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT), o dr. Hélio.

No dia 20 de maio, a Polícia Civil realizou uma operação contra suspeitos de participar de um esquema de fraude em licitações na administração de Campinas. O Ministério Público Estadual, que comanda as investigações desde setembro do ano passado, aponta a primeira-dama do município, Rosely Nassim Santos, como mentora do esquema.

O vice-prefeito, Demétrio Vilagra (PT), chegou a ser preso temporariamente por suposta participação no esquema, mas foi libertado. Secretários municipais e empresários também são suspeitos de participarem das fraudes. Tanto a primeira-dama como os demais suspeitos negam envolvimento no suposto esquema.

Vilagra não participou da reunião de hoje. Segundo o secretário de mobilização do partido, Paulo Mariante, o vice-prefeito está com familiares em Mato Grosso do Sul.

Três propostas foram apresentadas no encontro de hoje do PT: realização da assembleia com os filiados em até 30, 60 ou 90 dias. Dos 43 membros do PT presentes, 39 votaram pela proposta de definição em até 90 dias. Três votaram pela decisão em até 60 dias e uma abstenção foi registrada.

Poderão votar pelo rompimento ou não com a atual administração, todos os filiados do PT de Campinas que tiverem pelo menos um ano de filiação até a data da assembleia. Segundo Mariante, são cerca de 4.500 militantes com direito a voto.






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