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Em campanha pelo FMI, Lagarde deve viajar ao Brasil e à China
A ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, viajará "nos próximos dias" para Brasil e China, no intuito de defender sua candidatura à direção do FMI (Fundo Monetário Internacional), informaram nesta quinta-feira fontes próximas ao ministério.
"Ela deve ir nos próximos dias à China e ao Brasil, mas ainda precisamos definir o calendário e as características destas visita", indicaram as fontes.
O objetivo de Lagarde, que pode incluir outros países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em seu roteiro, é "fazer-se conhecer, explicar os motivos de sua candidatura e fazer campanha" para sua nomeação como sucessora do também francês Dominique Strauss-Kahn.
Os gigantes emergentes dos Brics protestaram na terça-feira contra a intenção da Europa de manter um europeu à frente do fundo, como acontece desde sua criação, em 1946.
CANDIDATURA
Lagarde anunciou oficialmente nesta quarta-feira sua candidatura ao cargo de diretor-gerente do FMI, em substituição ao compatriota Dominique Strauss-Kahn.
"Resolvi apresentar minha candidatura ao posto", disse a ministra à imprensa, indicando ter tomado esta decisão "após uma reflexão madura".
"Tomo esta decisão após uma longa reflexão e com a concordância do presidente da República e do primeiro-ministro, que me apoiam totalmente neste processo", disse Lagarde, referindo-se a Nicolas Sarkozy e François Fillon. Além disso, destacou, sua intenção é "colher o mais amplo consenso" em torno da candidatura.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, anunciou nesta quarta-feira que apoia a candidatura de Lagarde.
"Apoio plenamente a candidatura de Christine Lagarde ao posto de diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional", declarou Barroso em um comunicado, divulgado pouco após o anúncio da ministra.
Barroso destacou que Lagarde "conta com o respeito da comunidade internacional", em um momento em que a Europa tenta chegar a um consenso em torno de um candidato para substituir Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo no FMI em meio a um escândalo sexual.
Segundo Barroso, a Comissão Europeia "acredita que as qualidades de Lagarde, assim como seu compromisso com o fortalecimento da governança econômica global, são indispensáveis para cumprir a missão do FMI e sua contribuição vital para a estabilidade da economia internacional".
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