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Concursos/Empregos
Segunda - 23 de Maio de 2011 às 14:02
Por: Marcos Lemos

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O governo do Estado de Mato Grosso prepara um pacote de medidas na área de segurança pública para diminuir os índices de criminalidade e reforçar o combate ao tráfico de drogas, responsável por 95% dos crimes de roubo, furto e homicídios. A principal medida foi a determinação para estudos que visem a realização de concurso público para 2 mil policiais militares, civis, bombeiros e polícia técnica, em proporção ainda a ser definida.
 
Em 90 dias deverão estar elaborado pela Secretaria de Administração as regras para o concurso público e se o mesmo será planejado e executado pela Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). A Secretaria de Segurança Pública é quem fez os levantamentos das necessidades e do impacto que isto provocará nas finanças da pasta e o suporte financeiro para implementá-las. “É preciso entender que o governador não limita os gastos da segurança pública, mas naturalmente não podemos consumir todo o nosso orçamento numa preparação de meses que tem custos desde o lançamento até se colocar os novos policiais efetivamente trabalhando”, disse Diógenes Curado, secretário de Segurança Pública.
 
A ideia é dar cumprimento integral de até 2014 ingressar pelos menos mais 4 mil homens nas forças policiais de Mato Grosso, inclusive com o reforço de técnicos especialistas para reforçar o sistema de inteligência e investigação para elucidação de crimes.
 
O governador Silval Barbosa (PMDB) já pediu também estudos para um reforço de equipamentos como viaturas, armamentos, cursos de capacitação e equipamentos de última geração, tudo de olho nas exigências da Fifa e da CBF em relação à Copa do Mundo de 2014 da qual Cuiabá será cidade-sede.
 
“Estamos em fase de estudos e, em breve, a questão do novo concurso público deverá estar pronta para ser implementada”, disse o secretário de Administração, César Zillio apontando que neste estudo será definido um cronograma a ser cumprido anualmente para o ingresso de novos militares nas forças policiais, já que existe uma lei de 2009 que define o preenchimento automático para as forças policiais por ano, para que com isso se possa recuperar o número de homens efetivamente utilizados no combate ao crime.
 
O secretário de Segurança Pública, Diógenes Curado,é que define as prioridades das forças policiais e como serão programadas, disse que as informações levantadas já foram repassadas ao governador Silval Barbosa, mas falta a aplicabilidade dessas novas ações. “O poder público tem que preparar e planejar as coisas de forma integralizada, ou seja, mais homens representa aumento nos custos dentro de um orçamento anual já previsto, sendo que isto nos remete à necessidade de mais armamentos, mais viaturas, mais fardamento, treinamento e uma série de outros gastos que terão que ser contemplados dentro da capacidade financeira da Sejusp que tem um orçamento para este ano da ordem de R$ 1 bilhão”, explicou.






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