Sema embarga áreas no Médio Norte onde houve desmates ilegais
De acordo com o secretário, já foi possível identificar 36 propriedades e todas terão o mesmo tratamento. "Não compactuamos com o desmatamento ilegal e estaremos envidando todos os esforços no sentido de frear o seu avanço", salientou Maia ao lembrar que "Mato Grosso continua sendo um exemplo de que é possível produzir com sustentabilidade", e que as operações articuladas entre a Sema e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), continuaram a ser realizadas no Estado e as ações serão rigorosas.
O superintendente do Ibama, Ramiro Hofmeister de Almeida Martins Costa, disse que "100% dos polígonos detectados pelo Deter já foram identificados e, dos dez maiores, pelo menos seis estão relacionadas a áreas de extração ilegal de madeira para exploração inclusive imobiliária, ou resultado de queimadas do ano passado". O superintendente lembrou que desde o final do ano passado a situação é monitorada pelo Ibama e pela Sema e, as operações de campo, em razão dessa situação, já vem sendo intensificadas desde fevereiro. "Algumas dessas áreas inclusive já foram embargadas, tanto pelo Ibama como pela Sema".
O presidente da Famato, Rui Prado, disse que se fosse possível traduzir o sentimento do setor em uma palavra seria "indignação". "Nós produtores rurais estamos indignados pela ação desses especuladores. Não podemos esquecer que Mato Grosso é o maior produtor de grãos entre os Estado e detentor do maior rebanho do País e, 62% de nossas vegetação continua intacta. Portanto, podemos sim produzir com sustentabilidade", disse ele.
Comentários