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Nacional
Quinta - 12 de Maio de 2011 às 07:11

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Com pouco mais de 480 mil hectares cultivados, Mato Grosso do Sul se mantém firma no 5º lugar entre os maiores produtores de cana do País. O resultado faz parte do primeiro levantamento do ciclo, divulgado nesta terça-feira (10), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A produção nacional de cana-de-açúcar a ser moída pela indústria sucroalcooleira na safra 2011/2012 deve chegar a 642 milhões de toneladas. O número é recorde nacional e representa um aumento de 2,9% na produção total, em relação ao ciclo 2010/2011. O aumento da produção se deve, principalmente, ao crescimento de área e à produtividade dos canaviais das novas usinas, que entraram em operação nas últimas safras. Por outro lado, a produtividade média deve ser 1,8% menor que a da safra anterior, passando a 76,04 toneladas por hectare. O motivo é a estiagem nas áreas produtivas da região Centro-Sul, de abril a novembro de 2010. Na maioria das usinas, houve atraso no início das atividades, devido aos fatores climáticos do ano anterior, que prejudicaram o desenvolvimento dos canaviais.  Do total de cana a ser esmagada, 51,89% (333,1 milhões t) são destinados à produção de 27,01 bilhões de litros de etanol. Deste volume, 18,38 bilhões de litros são do tipo hidratado e 8,71 bilhões do anidro. Os 48,11% (308,9 mil t) restantes vão para a produção de 40,94 milhões t de açúcar, bem acima da safra passada, quando foram produzidas 38,17 milhões t.

Área

No que se refere à área destinada ao setor, a pesquisa indica 8,44 milhões de hectares, o equivalente a 4,8% a mais que a safra anterior. O estado de São Paulo ocupa a maior parte, com 4,46 milhões de hectares ou 52,8% do total nacional. Em seguida, vêm Minas Gerais (740,15 mil ha), Goiás (673,38 mil ha), Paraná (619,36 mil ha), Mato Grosso do Sul (480,86 mil ha), Alagoas (450,75 mil ha) e Pernambuco (324,03 mil ha). A pesquisa de campo foi realizada por 42 técnicos, que visitaram 411 usinas entre os dias 28 de março a 16 de abril, além de contatos com representantes de entidades de classe, associações e cooperativas em todos os estados produtores. (Correio do Estado.)

Preços externos da celulose reduzem ritmo de alta

Os preços da celulose subiram em um ritmo mais lento no mercado europeu, enquanto na China os preços caíram, conforme informou a consultoria independente finlandesa Foex nesta terça-feira (10/5). Na Europa, o preço da celulose de fibra longa subiu 0,10% na semana passada, ficando em US$ 1.009,53 por tonelada. No mesmo sentido, o preço da celulose de fibra curta, também com entrega na Europa, registrou alta de 0,10%, na mesma base de comparação, para US$ 876,44. Na China, o preço da celulose de fibra curta atingiu US$ 764,62 na semana passada, o que representa uma queda de 0,28% ante o período anterior. "Para os próximos meses, esperamos manutenção dos preços da celulose tanto na Europa quanto na China", apontou o relatório da Link Investimentos, que tem como responsável pelo setor de papel e celulose o analista Leonardo Alves. Alves destaca que este cenário é bastante positivo para as produtoras brasileiras que possuem um baixo custo de produção.






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