Roubo de obras de arte da Cidade Proibida constrange China
Sete obras de arte foram roubadas do Museu do Palácio Imperial, dentro da Cidade Proibida, em Pequim, na China.
Em 20 anos, este é o primeiro roubo ao local --a polícia já estaria procurando um suspeito de 27 anos.
Os objetos foram roubados de um dos locais históricos mais importantes da China. Segundo notícias divulgadas, um homem teria entrado no complexo da Cidade Proibida abrindo um buraco em um dos muros.
O museu fica dentro da Cidade Proibida, a casa dos imperadores chineses durante as dinastias Ming (entre os séculos 14 e 17) e Qing (entre os séculos 17 e 20).
O complexo --formado por palácios, jardins e pátios -- se transformou em museu em 1921, depois da queda do último imperador chinês, Puyi, uma década antes.
As obras roubadas, que estavam emprestadas ao museu, datam do início do século 20 e valeriam milhões de dólares. Entre os objetos, estão uma bolsa e caixas de maquiagens para mulheres e artefatos com pedras preciosas.
CONSTRANGIMENTO
O roubo pode se transformar em um episódio constrangedor para os responsáveis pela administração do Museu do Palácio Imperial.
Uma autoridade informou que houve falha na segurança. "Certamente, se algo assim pode acontecer, apenas podemos afirmar que nosso trabalho não foi eficiente o bastante", disse Feng Nai"en a jornalistas.
A investigação, que já teve início, vai averiguar se melhorias podem ser feitas no local. O museu está analisando o acervo para verificar se outros objetos foram levados.
O mais constrangedor para as autoridades chinesas talvez seja o fato de que os objetos roubados sejam obras emprestadas de uma coleção particular de Hong Kong.
O jornal "Beijing News" informou que o museu de Hong Kong onde as peças ficavam, o Liangycang, não tinha seguro para os objetos, pois acreditava que eles estariam seguros em Pequim.
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