Autores do "Funk do Mortal Kombat" rejeitam título de nerds

"O pior é que o pessoal está achando que somos muito nerds. Mas não é tanto assim."

Pois é, esqueça a imagem do Sheldon de "The Big Bang Theory" compondo o "Funk do Mortal Kombat" na contracapa do livro de física quântica. O sucesso, visto por mais de um milhão de pessoas no YouTube, não foi feito por "geeks".

Leonardo Peixoto, 20, é o autor dos versos de pura poesia, como "Eu tinha um Nintendo / Mário World, Mário Kart / Até que virei macho / E comprei Mortal Kombat". E ele jura que nem videogame joga mais.

"Pô, não fica trancado no quarto. Uma vez, começaram a me perguntar coisas específicas do mundo dos games e eu nem sabia do que estavam falando!", garante.

O funk mesmo surgiu quando Leonardo rabiscou as rimas no verso do caderno. "Queria provar que, para fazer um funk, basta um refrão curto e rápido". Foi daí que veio o "Sub-Zero / Sub-Zero / Sub-Zero". O próximo passo foi fazer o vídeo com o amigo Gibran Sirena, 21.

"Eu falei pro Leonardo que queria aumentar os acessos do meu canal do YouTube. Aí, ele me mostrou a letra do funk. Fizemos a música juntos", conta Gibran, o cabeludinho que pulula ao fundo do vídeo.

O funk fez tanto sucesso que o estilo entrou de vez na vida dos dois. Gibran logo confessa: "Até criei afinidade com o funk. Passei a ouvir e até a gostar".

Agora, a meta é compor o próximo sucesso. "Vai ser um funk, mas não podemos falar sobre o quê". Mas, se depender dos comentários no YouTube, ele já tem um tema: "Faz um funk do Mário!", ovacionam os fãs.