Sobe para 21 número de mortos em repressão a protestos na Síria

Um novo balanço dos ativistas sírios eleva para ao menos 21 o número de mortos na repressão das forças de segurança sírias aos protestos da oposição nas cidades de Homs e Hama, ao norte de Damasco. O balanço anterior indicava sete mortos.

O ativista Yassin Saleh disse que 15 pessoas morreram em Homs e outras seis em Hama e não descartou que aumente o número de vítimas ao longo do dia. O saldo de vítimas foi confirmado ainda pelo diretor do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

Os confrontos mais violentos ocorreram em Homs, onde tanques do Exército dispararam contra os manifestantes, segundo o diretor da organização, Ammar Qurabi.

A TV estatal síria afirma que um militar e quatro policiais foram mortos na cidade por uma "gangue criminosa".

Qurabi disse ainda que dezenas de pessoas foram presas em várias cidades, entre elas Sabka, Zabadali e Al Tel, na província de Damasco.

Na litorânea Jablah, também foram ouvidos disparos desde o fim da reza do meio-dia, após a qual tiveram início as manifestações.

Desde o início dos protestos, em meados de março, ao menos 565 civis e mais de uma centena de membros do Exército e das forças de segurança morreram, sem incluir as vítimas desta sexta-feira, de acordo com os últimos dados do Observatório Sírio para os Direitos Humanos.