Barrichello espera melhora na Williams com troca da chefia

O piloto Rubens Barrichello disse que ainda é cedo para saber se as mudanças em sua equipe irão melhorar a má fase que vive a Williams --Sam Michael, diretor técnico, e o chefe do departamento de aerodinâmica, Jon Tomlinson, anunciaram que deixarão a equipe no fim de 2011.

"Claro que não vamos mudar o carro do dia para a noite, mas espero que essas novidades façam a equipe mais forte", disse o brasileiro, que ainda não pontuou neste ano.

"O bom de eles ficarem com a gente até o fim desta temporada é que eles vão ficar focados só no desenvolvimento do carro deste ano e não vão ter o de 2012 como distração. Vai ser um novo grupo de pessoas que vai cuidar do modelo do ano que vem", falou. "Esperamos que com isso o carro vá melhorando aos poucos até o final do ano."

Segundo Barrichello, o maior problema de seu Williams é não conseguir traduzir na pista os resultados mostrados nos testes no túnel de vento. "Se a gente conseguir isso vamos melhorar bastante."

SUBSTITUTO
A equipe do brasileiro Rubens Barrichello e do venezuelano Pastor Maldonado, anunciou que Mike Coughlan será o novo projetista-chefe.

Coughlan, que vinha trabalhando na Nascar, foi um dos protagonistas de um dos mais recentes escândalos de espionagem na F-1, em 2007, quando estava na McLaren.

Após mais de dez horas de reunião em setembro de 2007, o Conselho Mundial da entidade considerou que a McLaren violou o artigo 151c do Código Esportivo Internacional, que condena "qualquer conduta fraudulenta ou ato prejudicial aos interesses de qualquer competição".

Com a pena, a McLaren perdeu os 166 pontos no Mundial de Construtores e ficou impossibilitada de somar mais pontos naquela temporada. O time ainda teve que pagar multa de US$ 100 milhões -estima-se que seu orçamento anual era de US$ 400 milhões.

Lewis Hamilton e Fernando Alonso, por terem colaborado com a investigação, foram poupados.

Depois do caso, Coughlan acabou indo para a Nascar.