Pois o camisa 9 gremista tratou de negar os boatos e afirmar que sua cabeça se mantém no Grêmio até o final de seu contrato, e que as dificuldades serão superadas. Mas se mostrou também incomodado com as declarações de Renato Gaúcho após o clássico.
- Não me vejo com os dias contados. Tenho contrato até dezembro, procuro fazer o melhor. Passamos por momentos em que as coisas não acontecem. O David Villa, na Espanha, ficou 11 jogos sem fazer gol, imagina se fosse no Brasil? O futebol é assim. Estou acostumado e tenho que ter equilíbrio para dar a volta por cima. Não sou perfeito. No momento da crítica eu tenho que aprender e saber me comportar recebendo as críticas. Tudo vai me fortalecer. Agora se a diretoria não quiser mais contar comigo, vou ver onde trabalhar, mas não é o que penso ? explicou Borges.
Depois do jogo, em sua entrevista coletiva, o comandante gremista não quis comentar a situação de Borges nem defendeu o jogador, prática antes comum de Renato Gaúcho. Preferiu dizer que o camisa 9 era assunto interno da diretoria e dele.
- Tenho diálogo com todos, não entendi a declaração. Vocês devem perguntar para ele (Renato Gaúcho). Nunca fui problema e não vou ser. Não quero atrapalhar, como nunca atrapalhei em clube nenhum. Não sei o que expressar porque não ouvi o que foi dito. Sempre os treinadores com quem trabalhei defenderam seus jogadores, não acredito que o Renato fará diferente. Se tem alguma coisa ele pode falar para mim ? relatou o jogador.
Seguindo sua autocrítica, o jogador garantiu que se percebesse que está atrapalhando o elenco gremista, pediria para deixar o clube.
- No dia em que eu achar que estou atrapalhando, pedirei para ir embora ? finalizou.
Sem Borges, o Grêmio viaja para o Chile na tarde desta segunda-feira. Serão apenas 17 jogadores na delegação, devido aos desfalques. O banco de reservas tricolor ficará incompleto, com um jogador a menos que os normais sete.
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