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Economia
Terça - 26 de Abril de 2011 às 21:55

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A relativa ausência de notícias mais negativas no cenário internacional e o fluxo positivo de recursos concorreram para derrubar a taxa de câmbio doméstica para seu menor nível desde o início de agosto de 2008. O Banco Central comprou dólares por duas vezes, às 11h50 e 15h35 (hora de Brasília).

Nas últimas operações de hoje, o dólar comercial foi trocado por R$ 1,564, em queda de 0,57%, após oscilar entre o valor máximo de R$ 1,570 e o mínimo de R$ 1,564. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,680 e comprado por R$ 1,510 nas casas de câmbio paulistas.

Os investidores nas Bolsas de Valores se animaram com os bons resultados entregues por grandes conglomerados como 3M, UBS e Ford. Em uma quadra de menor aversão ao risco, os agentes financeiros empurraram a cotação da moeda americana mais perto do que aparenta seu o novo "piso informal": R$ 1,55.

"O mercado continua a ver um perceber um fluxo muito forte de recursos. E é difícil ver motivos para uma saída mais intensa para tudo isso", comenta Marcos Trabold, da mesa de operações da B&T Corretora. "A verdade é que tudo o que o Tesouro e o Banco Central parece ter adiantado muito pouco", lembrando as medidas recentes de restrição à entrada de capital estrangeiro.

Entre as principais notícias do dia, o BC reportou que as transações correntes (que computam as compras e vendas de bens e serviços entre o Brasil e os demais países) registraram deficit de US$ 5,67 bilhões em março, e de US$ 14,63 bilhões no trimestre.

Mas a entrada massiva de investimentos estrangeiros fez o balanço de pagamentos do país (medida mais ampla das transações do país com o exterior) ficar superavitário em US$ 9,53 bilhões em março e em US$ 27,64 bilhões no ano.

JUROS FUTUROS

No mercado de juros futuros, as taxas de prazo mais longo recuaram com força, enquanto as projeções de curto prazo ficaram praticamente estáveis.

Para julho, a taxa prevista foi mantida em 11,98%; para janeiro de 2012, a taxa projetada passou de 12,29% para 12,30%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa prevista cedeu de 12,74% para 12,68%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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