Reeleito no São Paulo, Juvenal desabafa e defende continuísmo
Reeleito para cumprir um terceiro mandato consecutivo à frente do São Paulo, Juvenal Juvêncio desabafou após receber o resultado do pleito.
O mandatário fez severas críticas ao comportamento dos seus opositores e esbravejou que tem o direito de permanecer no cargo porque é competente.
Amparado por uma mudança estatutária que ainda tem de ser aprovada pela Justiça comum, Juvenal pôde lançar sua candidatura a despeito do regulamento são-paulino que permite apenas uma reeleição e derrotou seu adversário, Edson Lapolla, por 163 votos a sete.
"Quero dizer aos que vão ao judiciário em todos os processos eleitorais, que não têm voto e sequer compareceram aqui para dar o rosto para vir ao palanque. Tem que vir aqui e nos enfrentar, mas fica no subalterno, atrás das cortinas e indo aos fóruns tentando macular a imagem desse grande clube", disse, em alto volume de voz.
Para justificar a necessidade de continuar mais três anos como presidente, Juvenal afirmou que o clube está no meio de um processo e prometeu entregar o cargo com um time 90% formado por jogadores formados nas categorias de base.
Também citou Laudo Natel e Cícero Pompeu de Toledo, presidentes históricos do clube, que também acumularam vários mandatos na presidência.
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