Pela 3ª vez, Juvenal disputa sub judice eleição no São Paulo
Juvenal Juvêncio confirmou que disputará as eleições de quarta-feira e tentará um quarto mandato como presidente do São Paulo.
Pela terceira vez, um pleito envolvendo o cartola é diretamente discutido na Justiça.
Em uma das oportunidades, a Justiça deu ganho de causa ao rival de Juvenal, mas anos após o cartola já ter concluído seu mandato.
A validade desta candidatura de Juvenal depende da validação de emenda estatutária que o libere para tentar a segunda reeleição seguida.
Defensores da candidatura dizem que um dos mandatos do cartola deve ser desconsiderado por ter tido dois, e não três anos de duração.
A emenda foi aprovada no Conselho Deliberativo, mas a situação ainda tenta derrubar uma decisão jurídica que obriga a alteração a ser votada em assembleia de sócios.
O candidato de oposição é Edson Lapolla, que, apesar de ter oficializado a candidatura, diz considerar o pleito ilegal, por estar sub judice.
"Participo da eleição porque tenho esperança no STF. O mérito do recurso será julgado em Brasília. Esperamos que, desta vez, seja logo", diz Lapolla, ao se referir ao pleito de 1988. Após quase uma década, a Justiça deu ganho de causa a Antonio Galvão, rival de Juvenal, mas após este já ter concluído seu mandato.
A oposição questionou a eleição, vencida por Juvenal por um só voto (do funcionário Valdo Braga), e os votos de conselheiros "biônicos", indicados pelo conselho do clube na década de 1980.
Juvenal tornou-se presidente de novo em 2006. Reelegeu-se em 2008. A oposição apontou que a mudança do mandato de dois para três anos foi irregular --o questionamento está na Justiça.
"O Juvenal está mais forte que o Lula. Enquanto cutucarem, ele vai continuar", declarou Carlos Miguel Aidar, articulador da campanha pela legalidade da candidatura.
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