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Internacional
Segunda - 16 de Setembro de 2013 às 07:22

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O secretário de Estado americano, John Kerry, disse neste domingo que os Estados Unidos enviaram uma forte advertência à Síria e que a "ameaça de (uso da) força é real" se o regime não cumprir com o plano de entregar seu arsenal químico.

O chefe da diplomacia americana fez essa advertência em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, após uma reunião que os dois mantiveram em Jerusalém.

Na reunião, que se estendeu por várias horas, Kerry e Netanyahu abordaram o acordo que os EUA e a Rússia alcançaram ontem em Genebra (Suíça) para que Damasco faça um inventário de seu arsenal químico, que deverá ser destruído antes de meados de 2014.

 

  Larry Downing/AFP  
John Kerry (esq.) e Netanyahu durante coletiva de imprensa em Jerusalém
John Kerry (esq.) e Netanyahu durante coletiva de imprensa em Jerusalém



Kerry defendeu hoje que a proposta "tem plena capacidade para tirar da Síria suas armas químicas". O secretário de Estado reiterou que é crucial que o regime sírio cumpra o acordo, caso contrário a ameaça americana de empregar a força militar contra Damasco surtirá efeito. "Não podemos nos permitir palavras vazias", afirmou Kerry.

Netanyahu, por sua parte, disse que o governo de Bashar al-Assad deve se desfazer de todas suas armas químicas e que a comunidade internacional precisa garantir que regimes radicais não possuam este tipo de armamento.

"A determinação demonstrada pela comunidade internacional em relação à Síria influenciará de forma direta no regime que a patrocina, o Irã", argumentou Netanyahu, de acordo com comunicado divulgado por seu gabinete.

"O Irã deve entender as consequências de seu contínuo desafio à comunidade internacional com sua busca por armas nucleares", sentenciou o primeiro-ministro





Fonte: EFE

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