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Politica Brasil
Sábado - 02 de Abril de 2011 às 00:13

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O Senado vai investigar denúncia de que servidores da Casa registram a frequência por meio do controle de ponto eletrônico, mas não cumprem a jornada de trabalho prevista pela instituição.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), prometeu instaurar sindicância se a fraude for comprovada pelos diretores da Casa designados pelo senador para investigar.

"Vamos ter que responsabilizar aqueles que permitiram fatos dessa natureza porque isso é enquadrado como crime funcional", afirmou Sarney.

Reportagem do "Jornal Nacional", da TV Globo, mostrou servidores que batem o ponto na instituição às 8h, mas retornam para casa, sem permanecer no Senado.

Em um gabinete, uma secretária seria responsável por bater o ponto eletrônico para 20 colegas --que só chegavam à instituição horas depois do início da jornada de trabalho, segundo a reportagem.

Ontem, entrou em vigor o novo sistema de controle biométrico de frequência em que cada servidor deve registrar sua impressão digital e, além disso, passar um cartão eletrônico para ter suas horas de trabalho computadas.

As impressões digitais começaram a ser colhidas em outubro, mas o novo sistema não havia saído do papel por problemas técnicos. A Casa gastou R$ 1,154 milhão para coletar as informações digitais dos servidores, assim como armazená-las nos cartões personalizados para cada funcionário. No total, foram instalados mais de 50 pontos para a coleta da frequência.

Apesar do investimento, 1.060 servidores do total de 6.027 já são liberados do controle de ponto. São servidores lotados nos Estados, diretores, chefes de gabinetes e servidores de gabinetes liberados pelos senadores.
 






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