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Economia
Quinta - 31 de Março de 2011 às 18:38

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A taxa de câmbio brasileira desvalorizou 1,92% neste mês e 2,1% no trimestre, principalmente com a forte queda vista nos últimos dias. Somente ontem, a cotação da moeda americana teve o declínio mais acentuado em nove meses.

Hoje, as cotações do dólar oscilaram entre R$ 1,621 e R$ 1,632, para finalizar o expediente em R$ 1,631, alta de 0,12%. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,740 para venda e por R$ 1,590 para compra.

Com o dólar oscilando em torno de R$ 1,62, o Banco Central multiplicou suas intervenções no mercado de câmbio doméstico. Realizou três leilões para compra de dólares (quando a prática regular é de um ou dois) e ofereceu contratos de "swap" cambial, que tiveram demanda bem abaixo da oferta.

Por volta das 10h40 (hora de Brasília), a autoridade monetária realizou um leilão para compra de dólares à vista, quando aceitou ofertas por R$ 1,6262 (taxa de corte). Como de praxe, o BC não informa imediatamente o total de moeda adquirida nessas operações. Neste mês (até o dia 25), em média, a instituição adquiriu pouco menos de US$ 450 milhões por dia útil junto aos bancos autorizados ("dealers").

Pouco depois, às 12h15, o BC promoveu o segundo leilão para compra de dólares à vista, fixando uma taxa de corte em R$ 1,6285. E algumas horas depois, às 15h33, a autoridade monetária fez o terceiro, e aceitou ofertas por R$ 1,6300.

Ainda pela manhã, a partir das 11h15, a autoridade monetária fez sua primeira oferta de "swaps" cambiais, mas que teve demanda nula. E voltou à carga às 12h30, quando ofereceu novamente 30 mil contratos para vencer nos meses de junho e outubro deste ano e em abril de 2012. Mas os agentes financeiros tomaram somente 6.600 contratos do montante total.

Em geral, o último dia útil de cada mês é caracterizado pela habitual "disputa" pela Ptax, a taxa média de câmbio calculada diariamente pelo BC. Como a Ptax do dia serve para liquidar uma série de contratos negociados na BM&F, é alvo de uma "competição" por grandes agentes financeiros interessados em buscar o preço mais favorável para suas aplicações, o que agrega volatilidade aos negócios do dia.

Passada essa instabilidade atípica, analistas avaliam que o dólar pode oscilar novamente entre R$ 1,65 e R$ 1,68, como tem sido a "praxe" dos últimos meses.

JUROS FUTUROS

O mercado futuro de juros manteve as taxas projetadas, com exceção para os contratos de prazo mais longo.

A taxa projetada no contrato para julho permaneceu em 11,89% ao ano; para janeiro de 2012, a taxa prevista foi mantida em 12,11%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada recuou de 12,72% para 12,68%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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