O correspondente da "CNN" Nic Robertson afirmou em seu twitter que eles permaneceram 30 minutos nas proximidades da cidade e escutaram tiroteios, mas que não puderam entrar na região nem se aproximar do local de onde saía uma coluna de fumaça.
Aparentemente, a visita tinha o objetivo de fazer com que os correspondentes convidados pelo regime do coronel Muammar Kadafi pudessem comprovar que as autoridades de Trípoli controlam esta cidade isolada entre a capital e Sirte desde o início da revolta popular em 17 de fevereiro.
No entanto, um dos membros do comitê revolucionário local de Misrata denunciou o bombardeio da cidade pelas tropas de Kadafi, enquanto o regime líbio anunciou nesta segunda-feira um cessar-fogo na cidade, o terceiro, embora até o momento não tenha respeitado nenhum.
Ele declarou à emissora "Al Jazeera" que as brigadas de Kadafi estavam atacando o noroeste da cidade.
"A que cessar-fogo se referem quando estão bombardeando", questionou.
Segundo o membro do comitê, o desabastecimento afeta o hospital e 4 mil imigrantes que estão amontoados no porto à espera de ajuda.
No entanto, o regime líbio afirma que "a cidade de Misrata conta agora com segurança e tranquilidade" e acrescenta que "os órgãos públicos já recuperaram sua capacidade de prestar os serviços frequentes à população".
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