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Governo do Iêmen pode anunciar acordo sobre transição política
"Espero que [o acordo] seja fechado hoje", afirmou Qirbi, que está no cargo interinamente. "Acredito que podemos negociar o calendário. Não deve haver obstáculos para chegarmos a um acordo."
SAÍDA
Diante da crescente pressão, o ditador Ali Abdullah Saleh, disse ontem a dezenas de milhares de seus apoiadores que está disposto a renunciar, mas apenas se puder deixar o poder em "mãos seguras".
"Nós não desejamos o poder, mas precisamos entregá-lo a mãos dignas de confiança, não a mãos doentias, odiosas, corruptas, colaboracionistas", disse Saleh, em uma rara aparição pública.
"Estamos dispostos a partir, mas queremos fazê-lo da maneira apropriada e pelas mãos de nosso povo, que deve escolher seus líderes", disse Saleh, descrevendo a oposição como uma pequena minoria composta de traficantes de drogas, rebeldes e negociantes ilegais de dinheiro.
Do outro lado da cidade, um número ainda maior de pessoas lotou a praça diante da Universidade de Sanaa, pedindo sua renúncia e agitando cartões vermelhos inscritos com a palavra "saia".
Milhares de outras pessoas marcharam na cidade de portuária de Aden, no sul do país. Segundo participantes, as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo para dispersar um dos protestos.
Na semana passada, forças de segurança mataram mais de 40 manifestantes na capital, Sanaa.
VIOLÊNCIA
Um policial morreu e outras sete pessoa se feriram ontem após a explosão de uma bomba durante a passagem de um veículo policial em Adén, principal cidade do sul do Iêmen, segundo um responsável pelos serviços de segurança.
"A bomba explodiu durante a passagem de um carro de polícia no bairro de Jor Maksar en Adén", disse a fonte.
Não foram divulgadas mais informações sobre o incidente.
Adén é um dos principais redutos dos rebeldes que se manifestam contra Saleh, no poder há 32 anos. Várias pessoas morreram desde o início dos confrontos entre opositores e membros das forças de segurança, no final de janeiro.
O governador de Adén, Ahmad Qaatabi, renunciou ao cargo na segunda-feira (21), enquanto que aumentan as deserções do regime do Iêmen.
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