A Comissão Especial de Reforma Política do Senado aprovou na noite desta terça-feira (22) o fim das coligações partidárias nas eleições proporcionais. De acordo com informações da Agência Senado, dos 18 senadores que se manifestaram, apenas um foi a favor da manutenção das coligações.
São eleitos pelo sistema proporcional os vereadores e os deputados estaduais, distritais e federais. Pela modalidade, o número de votos de todos os candidatos da coligação é somado e, a partir daí, é feita a divisão de cadeiras para a coligação.
Apesar dessa aprovação, a Comissão ainda não se decidiu sobre como será a eleição para os cargos atualmente decididos pelo sistema proporcional.
Na próxima terça (29), os senadores devem se decidir pelo sistema para a eleição dos vereadores e deputados, que deve incluir debate sobre o voto em lista fechada (quando o partido define os candidatos) e o voto distrital (quando o país é divido em distritos).
Sarney
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), defendeu nesta terça a medida aprovada pela comissão na semana passada que prevê o fim da reeleição para cargos do Executivo e ainda amplia de quatro para cinco anos o mandato do presidente da República, de governadores e prefeitos.
“Quando foi votada a emenda da reeleição, eu tive a oportunidade de votar contra, mas votei a favor de uma emenda dizendo que a reeleição não seria feita e o mandato seria maior, de cinco ou seis anos, uma vez que quatro anos realmente é um mandato muito pequeno”, afirmou Sarney nesta terça.
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