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Cidades/Geral
Terça - 22 de Março de 2011 às 09:50

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A prefeitura de Sinop aguardará, agora, a decisão na Justiça sobre o pedido de ilegalidade da greve dos 1,4 mil profissionais da Educação e que retornem ao trabalho imediatamente após a categoria ter decidido, ontem à noite, em assembleia do Sindicato dos Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Básico de Mato Grosso (Sintep), manter a paralisação, embora tenha aceitado parte das propostas. O secretario Municipal de Educação, Antonio Tadeu Gomes Azevedo afirmou que uma reunião será feita com o prefeito Juarez Costa (PMDB) para discutir a situação. "Vamos conversar com ele e aguardar a decisão da Justiça", declarou, hoje, em entrevista ao Só Notícias.

O secretário afirmou que o diálogo fica difícil com a categoria porque, em todas a propostas apresentadas, "o Sintep muda o rumo das negociações. Foi a diretoria do Sintep que recorreu ao Ministério Público para que a prefeitura concedesse 33% de hora atividade. O MP pediu que a lei de 20% fosse cumprida. Mas, eles querem um aumento acima da lei. Tem que definir o que querem da vida, se for para ficar em greve por tempo indeterminado, que achem outro motivo", afirmou.

Tadeu disse que, "agora, eles (Sintep) estão dizendo que não querem mais o PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários), querem apenas a correção das tabelas", declarou. O secretário afirmou que, no orçamento da pasta para este ano, estimado em R$ 30,9 milhões, fica impossível implantar hora atividade de 33% juntamente com o PCCS, ultrapassando em quase R$ 1 milhão o valor projetado.

Professores, zeladoras, merendeiras e técnicos aceitaram alguns pontos da contraproposta, como o percentual de 6,46% de reposição salarial sobre piso de R$ 1,2 mil; o encaminhamento do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) para vigorar a partir de maio, a regulamentação imediata das horas excedentes e extinção da jornada de 20 e 40 hs nos próximos concurso foram aceitos pelos servidores. De acordo com a presidente do Sintep, Sidinei Cardoso, a principal discordância foi em relação aos coeficientes nas tabelas e também porque todos os servidores voltam a trabalhar 40 horas incluindo as cozinheiras e merendeiras que faziam 30 horas semanais.

Desde que iniciou a greve, há 36 dias, mais de 13 mil alunos estão sem aulas.






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