Riva descarta deixar PP mas admite embates internos

O deputado estadual José Riva (PP), cacique da sigla progressista, admitiu existir embates internos no partido, mas descartou deixar a legenda e negou ‘rota de colisão’ contra o grupo do secretário de Estado de Saúde, Pedro Henry (PP), que assumiu a presidência do PP, após a saída do vice-governador Chico Daltro (PP).

O parlamentar destacou que um dos motivos pelos quais não poderá mudar de partido é pela legislação de infidelidade partidária. “Não há descontentamentos, existem embates internos como em qualquer outro partido, mas não sair do PP e sequer existe essa discussão, até porque poderia perder meu mandato por infidelidade. Minha saída é inviável”, afirmou em entrevista na manhã desta segunda-feira (21).

Nos bastidores, especula-se que o grupo de Riva estaria em rota de colisão com o deputado federal licenciado Pedro Henry, mas o deputado negou qualquer descontentamento entre eles, e informou ter apoiado o colega de partido a assumir o cargo de presidente.

Questionado sobre quais seriam os embates, Riva entrou em contradição e disse que não há divergência, mas lembrou que defende a realização de convenções para as eleições dos diretórios municipais e estaduais, o que pode provocar uma discussão interna no partido.

“É claro que os embates são de discussão pelo fortalecimento do partido, mas não tive divergência. (...) Eu defendo as convenções para eleições dos diretórios municipais e regional e isso pode provocar uma discussão”, finalizou.

Os ânimos teriam se exaltado no partido devido a intransigência do vice-governador em querer ser manter a frente da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, uma vez que o partido já havia indicado o deputado federal Eliene Lima (PP) para o cargo. O clima ficou tenso e desde então grupos associados a Riva, Daltro e até mesmo Henry, que enfrenta uma crise sem precedente na saúde, estariam se degladiando .