Barros Munhoz reclama de massacre e diz ser um político honesto
O presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Barros Munhoz (PSDB), disse nesta terça-feira, pouco antes do início da nova legislatura dos deputados estaduais, que está sendo "julgado e massacrado" por causa da divulgação de uma ação civil pública sigilosa em que é acusado de participar do desvio de R$ 3,1 milhões dos cofres da prefeitura de Itapira (SP).
A informação foi revelada pela Folha na última sexta-feira.
Munhoz afirmou que as pessoas que convivem com ele diariamente sabem que é um político honesto.
"Nunca tive um ato irregular. Essa denúncia de um promotor, uma denúncia política, feita em véspera de eleição, não foi sequer recebida pela Justiça ainda. Eu estou sendo julgado e massacrado antes de o processo ter início e muito antes dele chegar a uma decisão. Por isso é que quem me conhece, em Itapira, minha terra, eu tive 74% dos votos válidos. E hoje, se Deus quiser, terei o apoio da maioria, de quem convive dia e noite comigo e sabe que eu sou um político honesto."
O presidente da Assembleia não quis comentar o fato de as licitações que levaram às investigações em torno dele terem sido simuladas e com a participação de laranjas. Munhoz afirmou que só falará sobre o assunto após o início do processo, o que, segundo ele, ainda não ocorreu.
O deputado disse que o apoio do PT a sua candidatura à reeleição é um gesto de "maturidade política".
"Naturalmente. Não é nem em torno da minha candidatura. É em torno de uma representação que consagra a representação partidária. Os partidos com mais deputados participam com cargos na Mesa. Isso acontece em todos os Parlamentos de todos os países desenvolvidos do mundo. É um gesto de maturidade política do PT, do PSDB e de todos os partidos que se compuseram para formar essa chapa."
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