DEM aceita apoiar Silval; Zé Domingos será secretário

O Democratas aceitou o convite e irá integrar o governo Silval Barbosa (PMDB) com o comando da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf). A decisão foi tomada, agora há pouco, em uma longa reunião entre a cúpula do partido e o govenador. O deputado estadual reeleito José Domingos Fraga Filho assumirá o comando da pasta no dia 25 deste mês, às 10h, no Palácio Paiaguás, em substituição ao atual gestor Jilson Francisco da Silva.

De acordo com explicações do deputado estadual Dilmar Dal Bosco, que participou da reunião, ao partido ficará apenas o comando da pasta e os cargos que ela detém. Pelo acordo firmado com Silval, Zé Domingos não poderá, por exemplo, mexer nos atuais diretores das autarquias ligadas à Sedraf como o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (Indea-MT), Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão (Empaer) e Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat).

Estes cargos já estariam comportando indicados de outros partidos aliados e Silval não quer mexer para não desagradar outras partes. Mesmo com este entendimento, Zé Domingos terá total autonomia administrativa dentro da pasta. "Ele ficará responsável por colocar a sua equipe dentro dos quadros da Secretaria. As demais autarquias ligadas a pasta vão permanecer subordinadas a pasta, mas os diretores e todo o quadro que há hoje estará mantido", explicou o parlamentar, em entrevista ao Só Notícias.

Com isso, o primeiro suplente de deputado estadual do partido e maior apoiador da campanha de Silval no ano passado, Gilmar Fabris, voltará à Assembleia Legislativa. Ele era um dos mais interessados nesta negociação entre os democratas e o governador. Participaram da reunião o senador Jaime Campos, o deputado federal Júlio Campos, o presidente do DEM, Oscar Ribeiro, além do secretário da Casa Civil, Éder de Moraes.

Conforme Só Notícias já informou, a indefinição já passada de três meses meses. Zé Domingos foi convidado, em dezembro, para assumir a Sedraf, mas sempre afirmou que toparia desde que tivesse o respaldo da sigla.