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Politica Brasil
Segunda - 14 de Março de 2011 às 22:27

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Quase um ano depois das denúncias contra o ex-senador Efraim Morais (DEM-PB), o Senado exonerou nesta segunda-feira servidoras acusadas de trabalharem como "fantasmas" do ex-parlamentar.

A exoneração das irmãs Kelriany e Kelly Nascimento da Silva foi publicada no Boletim Administrativo da Casa. As duas não vão receber indenização nem qualquer tipo de pagamento rescisório até que o Senado conclua as investigações.

Além das irmãs, a servidora Mônica da Conceição Bicalho também foi exonerada nas mesmas condições.

O caso foi revelado em maio do ano passado. As duas irmãs foram nomeadas para os cargos de assistentes parlamentares no Senado, com salário mensal de R$ 3.800. Mas alegaram não saber que eram servidoras.

À Polícia Civil, elas disseram que duas amigas pediram seus documentos e autorização para abrir conta em banco para receberem uma suposta bolsa de estudos da UnB (Universidade de Brasília). Uma das amigas que teriam pedido os documentos é Mônica, que na época prestava assessoria jurídica para o senador.

Em junho de 2010, o Senado instaurou processo de investigação para apurar as denúncias. A Polícia Legislativa encaminhou o inquérito contra Efraim ao STF (Supremo Tribunal Federal), que ainda não foi concluído.

Como o ex-senador não foi reeleito para o Congresso, perderá direito ao foro privilegiado --o que vai levar o caso à Justiça comum.

Na época, a Justiça bloqueou os bens de seis acusados da fraude, entre eles Mônica Bicalho e membros da sua família que trabalhavam no gabinete de Efraim.






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