Banida da natação profissional em 2008 após testar positivo para testosterona em dois exames antidoping, Rebeca Gusmão não se conforma com sua punição. Além do afastamento definitivo do esporte, todos os seus resultados - incluindo duas medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007 - foram anulados. Em entrevista à revista Rolling Stone, a ex-nadadora declarou que sofreu "uma tremenda injustiça" e que seu processo foi conduzido de maneira pouco profissional.
"O que fizeram comigo foi uma tremenda injustiça. Enquanto eu tiver recursos, vou seguir em frente para provar minha inocência", disse Rebeca, que também criticou a postura de Eduardo de Rose, membro do Conselho de Fundação da Agência Mundial Antidoping (Wada) e diretor do departamento antidoping do Comitê Olímpico Brasileiro (COB). "Em relação ao meu caso, ele se mostrou completamente arrogante, sem ética profissional. As atitudes dele mostravam que ele tinha algo contra mim", disparou, sem deixar também de alfinetar a imprensa: "dono de jornal e revista vai tudo pro inferno - pode ser católico, espírita, crente, pode pedir perdão, o que for, mas não tem jeito".
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