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PSOL pede que corregedoria da Câmara investigue Jaqueline Roriz
O PSOL protocolou nesta quinta-feira pedido de investigação contra a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM.
O pedido foi encaminhado ao corregedor-geral da Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE).
O PSOL já adiantou que na próxima quarta-feira, assim que o Conselho de Ética for instalado, pedirá diretamente ao colegiado a perda de mandato da deputada.
"Uma parlamentar pega num ato daquela natureza não pode estar aqui [na Câmara]", disse o presidente do PSOL no DF, Toninho Andrade, referindo-se aos vídeos divulgados na última sexta-feira.
"Aquela é uma família danada", completou Toninho. Jaqueline Roriz é filha do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) lembrou que há precedentes no Senado para a abertura de processos contra parlamentares que tenham cometidos atos que feriam o decoro parlamentar antes do mandato.
"Como já teve no Senado, esperamos que tenha aqui também. Lembrando que o pai da deputada teve que renunciar do cargo de senador. Chega de corrupção. Acredito que não tenha outra alternativa se não a cassação", afirmou Rodrigues.
O corregedor Eduardo da Fonte está fora do Brasil, mas já divulgou nota dizendo que tomaria as devidas providências assim que fosse provocado.
Mais cedo, a OAB-DF também já pediu a perda de mandato de Jaqueline. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) pediu informações sobre o caso ao Ministério Público.
Ontem, após pressão de seu partido, a deputada pediu desligamento da comissão especial da Câmara que vai debater a reforma política. Ela ainda não se manifestou sobre as gravações.
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