Niterói (RJ) tem mais de 7.000 pessoas em abrigos; mortes sobem para 239 no Estado
Para atender os desabrigados, a Prefeitura de Niterói conta com cem abrigos. Também já foram arrecadados mais de 35 toneladas de doações no município, entre alimentos, roupas, produtos de higiene e colchões. Além das 7.000 pessoas que tiveram que ir para abrigos, a cidade possui ainda registro de pessoas que foram para casas de amigos e parentes.
Com as novas mortes confirmadas na cidade de Niterói, o Estado do Rio já soma 239 mortes em decorrência das chuvas. Além de Niterói, as cidades que registraram óbitos são o Rio de Janeiro (65), São Gonçalo (16), Petrópolis (1), Paracambi (1), Magé (1) e Nilópolis (1).
O governador Sérgio Cabral (PMDB) deve receber até amanhã (14) a conclusão do Plano Diretor de Remoção, que vai mapear todas as áreas de risco em todo o Estado. De acordo com os dados, ele deve assinar um decreto para a retirada à força de famílias que estejam em áreas consideradas de altíssimo risco.
De acordo com a assessoria do governador, o mapeamento vai seguir quatro classificações: baixo risco (cor azul), médio risco (cor amarela), alto risco (cor vermelha), e altíssimo risco (cor preta). As pessoas que residem nas áreas consideradas de altíssimo risco sair imediatamente de suas casas. No caso de recusa, a retirada poderá ser feita pela polícia.
A cidade do Rio já assinou um decreto semelhante na semana passada, em que determina que autoridades poderão "penetrar nas casas, mesmo sem o consentimento do morador, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação das mesmas". O documento ainda acrescenta que esses mesmos agentes serão responsabilizado no caso de comprometimento da "segurança global da população".
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