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Economia
Quarta - 30 de Dezembro de 2009 às 18:31

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A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) encerrou 2009 com a sua segunda maior valorização anual desde o início do governo Lula (2003), favorecida pela recuperação da economia mundial e um fluxo sólido de capital estrangeiro. A taxa de câmbio doméstico, que teve uma desvalorização histórica neste ano, finalizou o dia a R$ 1,74.

Em 2009, a Bolsa de Valores acumulou ganho de 82,66%, enquanto o preço da moeda americana retraiu 25,32%. Convertido para dólar, o avanço da Bolsa ultrapassa os 140%, a maior variação desde 1991, quando o Ibovespa quase quadruplicou (288%).

O Ibovespa, índice que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 0,43% no fechamento, aos 68.588 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,88 bilhões. Ainda operando, a Bolsa de Nova York tem leve baixa de 0,08%.

O dólar comercial foi mantido em R$ 1,743 na venda. A taxa de risco-país marca 196 pontos, número 0,50% abaixo da pontuação anterior.

A última semana de negócios no mercado de capitais brasileiro foi marcado por um certo otimismo: analistas comemoraram o avanço do PIB chinês e do russo (acima das expectativas), números melhores da economia americana e os sinais constantes de recuperação da economia doméstica (concessão recorde de crédito, mais confiança no setor industrial).

"Ainda não recuperamos os antigos patamares de emprego e produção, e os balanços bancários ainda enfrentam importantes desafios (basta lembrar o recente ocaso de Dubai e da Grécia), no entanto, caminhamos a passos largos rumo à normalização econômica", avaliam os analistas da Gradual Investimentos, em relatório publicado nesta quarta-feira, que sintetiza muitos opiniões correntes no mercado financeiro.

EUA

Nos EUA, o Departamento de Energia revelou que as reservas de petróleo encolheram em 1,5 milhão de barris na semana passada, menos, no entanto, do que muitos especialistas do setor esperavam. O índice PMI de Chicago, um dos "termômetros" regionais da economia americana, apontou crescimento em dezembro, refletindo o aumento nas encomendas ao setor manufatureiro e a melhora no mercado de trabalho local.

Entre as principais notícias domésticas, o país teve em novembro um superavit de R$ 12,71 bilhões nas contas públicas, de acordo com o Banco Central, o melhor resultado para um mês de novembro desde o início da série histórica, em 2001.

Analistas também citaram a nova sondagem da FGV (Fundação Getúlio Vargas), que registrou um crescimento da confiança dos empresários do setor industrial na economia do país.

No front externo, a notícia que chama a atenção vem da Rússia: o governo local divulgou um crescimento acima do esperado para o PIB (Produto Interno Bruto), de 1,9% no quarto trimestre.

Nos EUA, o Departamento de Energia revelou que as reservas de petróleo encolheram em 1,5 milhão de barris na semana passada, menos, no entanto, do que muitos especialistas do setor esperavam. O índice PMI de Chicago, um dos "termômetros" regionais da economia americana, apontou crescimento em dezembro, refletindo o aumento nas encomendas ao setor manufatureiro e a melhora no mercado de trabalho local.





Fonte: Folha Online

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