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Nacional
Terça - 29 de Dezembro de 2009 às 10:27

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A assessoria do Hospital Ana Néri, em Salvador (BA), afirmou na manhã desta terça-feira que o menino de dois anos internado desde 13 de dezembro com agulhas no corpo passa bem e deve deixar o hospital em cerca de 15 dias.

De acordo com o hospital, o menino deve permanecer na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da instituição até a próxima quinta-feira (31), quando será transferido para o quarto. Apesar de permanecer na unidade, ele passa bem e já se alimenta normalmente, informou a assessoria do hospital.

Ontem (28), a criança foi submetida a terceira cirurgia para retirada de agulhas. Foram retirados quatro objetos --três na região do pescoço e uma no canal medular. De acordo com a instituição, sobraram agulhas apenas em locais do corpo que não oferecem risco, e os novos procedimentos devem ser mais simples.

Internações

A primeira internação do menino foi no Hospital do Oeste, em Barreiras (BA), quando os médicos contaram quase 50 agulhas espalhadas por seu corpo. Como seu estado de saúde era grave, ele foi transferido para Salvador, onde novos exames confirmaram que 31 objetos estavam em seu corpo.

As outras duas cirurgias para a retirada das agulhas também correram bem. Neste sábado (27), o hospital chegou a anunciar que ele deixaria UTI, mas depois recuou da decisão, por questão de segurança.

Investigação

Uma das suspeitas de participar dos rituais religiosos em que foram colocadas as agulhas deixou a prisão na noite de sexta-feira (25). Segundo a Polícia Militar de Ibotirama (BA), Maria Nascimento, que diz ser mãe de santo, foi solta às vésperas do vencimento do prazo de sua prisão temporária.

Ela estava presa na delegacia da cidade, a 640 km de Salvador. Segundo a PM, antes de ser solta Maria passou por uma acareação com o padrasto do menino, Roberto Carlos Lopes, 30, que confessou ter introduzido as agulhas no enteado. A polícia afirma que Lopes inocentou a mulher.

Em entrevista ao programa "Fantástico", da TV Globo, Lopes havia acusado Maria, e disse que as agressões ocorreram durante cerca de um mês, ao menos três vezes por semana.

Além de Lopes, Angelina dos Santos, 47, sua companheira, permanece presa sob suspeita de também participar do ritual.





Fonte: Folha Online

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