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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Sexta - 13 de Novembro de 2009 às 16:30

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O Governo de Mato Grosso tem contrato de gás com a Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, a YPFB, por 10 anos suficientes para abastecimento veicular e industrial. E ainda assim, corre o risco de ficar sem gás nos próximos 30 dias. O problema é que a empresa EPE, responsável pelo transporte do gás não tem contrato com a empresa boliviana (YPBF). Caberá a Pantanal Energia administrar junto às autoridades bolivianas, a solução para renovação do contrato e consequentemente, impedir a falta de gás nas bombas de Mato Grosso.

O Governo tem o contrato de fornecimento de gás, nos preços internacionais, mantendo inclusive o preço que atualmente é praticado nas bombas e paga a EPE pelo transporte do produto. A Pantanal Energia, antiga Enron, é controlada pela britânica Ashmore. O contrato que garante o abastecimento de gás natural por 10 anos para o envio de 35 mil metros cúbicos por dia foi assinado em setembro deste ano, em La Paz, na Bolívia.

O contrato para fornecimento de gás da Bolívia para Mato Grosso foi reestabelecido após um ano paralisado por inumeras discussões. O acordo original, assinado em 2002, era válido até 2019, mas foi revisto por determinação do presidente da Bolívia, Evo Morales.

O novo acordo está amparado pelo Gas Supply Agreement, que é um sistema de fornecimento de gás acordado entre o Brasil e a Bolívia, enquadrando o Estado nas mesmas regras da Petrobras. Este tipo de contrato ainda coloca Mato Grosso entre os mercados prioritários da Bolívia.





Fonte: 24 Horas News

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