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Meio Ambiente
Quarta - 23 de Setembro de 2009 às 23:24
Por: Juliana Lopes

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A química do amor faz uma revolução no nosso corpo, principalmente quando envolve o sexo, um verdadeiro rebuliço interno que altera os nossos processos físicos e químicos, capaz de aliviar as tensões, revitalizar o corpo, estimular a mente, e, claro, deixar você ainda mais íntima do seu parceiro, fundamental para um bom relacionamento.

l Além disso, você fica ainda mais bonita, com a pele e os cabelos mais brilhosos. Conforme a nossa colunista, Fátima Mourah, a explicação está nos hormônios sexuais. "Eles possuem receptores cutâneos que, quando estimulados fazem com que a pessoa tenha um melhor aproveitamento das substâncias que chegam à pele. A excitação física também eleva o nível do estrógeno, que ajuda a deixar o cabelo mais cheio e a dar a pele uma aparência sedosa".

Para começar, na fase da excitação, o homem é estimulado principalmente pela visão e a mulher pelo tato. Carícias, beijos, toque nas zonas erógenas, uso de apetrechos eróticos, uma boa lingerie, enfim é preciso caprichar nas preliminares afim de estimular o corpo para o sexo. Enquanto os homens gostam de luz acesa e uma ação mais sensual para o pênis entrar em estado de alerta, as mulheres gostam de carinhos e escutar elogios do namorado.

Conforme o ginecologista Lister Salgueiro, na excitação, fase em que a pressão e os batimentos cardíacos aumentam, o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções, recebe vários estímulos. "Os neurotransmissores, como o próprio diz, transmitem a informação e interligam os neurônios cerebrais, funcionam na ativação do impulso sexual, quando ocorre a lubrificação vaginal e à ereção peniana", explica.

Os dois órgãos responsáveis pelo prazer recebem uma grande quantidade de sangue. Só que o clitóris o absorve menos, por ter menos cavidades que o pênis, isso explica o fato da mulher demorar mais para se estimular sexualmente e necessitar de mais tempo de preliminares até que o sangue lubrifique a vagina.

"Os homens também são favorecidos porque têm mais testosterona (hormônio do tesão) do que as mulheres. Somente na fase da ovulação é que a quantidade aumenta nelas. A diferença entre de volume entre os gêneros chega a quase 10 vezes", ressalta.

Enquanto a mulher fica com a vagina mais inchada, o homem tem a ereção, e os dois ficam com a respiração mais ofegante. A adrenalina também libera os dois para o ato sexual. À medida que a excitação cresce, a endorfina, substância também associada aos exercícios físicos e responsável pela sensação de prazer, está mais presente no organismo. "O sexo simula a atividade física e libera endorfina, além de dopamina e serotonina, mas é claro que o prazer é diferente do que os exercícios. O sexo é o terceiro exercício mais intenso. Para se ter uma ideia, em uma relação podemos gastar até 620 calorias", diz.

Quando há a liberação máxima da endorfina o orgasmo acontece. Nessa hora, todas as células nervosas do cérebro descarregam seu conteúdo elétrico, promovendo o relaxamento físico total. Na mulher, durante esse clímax também é liberado outro hormônio, chamado ocitocina, responsável pela contração do útero.

De acordo com Salgueiro, a tensão muscular alcança quase o seu máximo e o batimento cardíaco pode chegar a 190 pulsações por minuto. "Muitas vezes, a pessoa não tem condicionamento físico, isso explica o fato do Viagra estar associado as complicações. Não é somente pelo remédio em si, mas o estímulo exagerado que ele proporciona. Muitos homens não estão preparados para isso", esclarece.

No orgasmo, as pupilas se dilatam, a pele fica rosada e a respiração ofegante, há a ejaculação no homem e a contração vaginal na mulher. Em algumas mulheres ocorrem os chamados orgasmo múltiplos, picos de prazer em seqüência, sem interrupções, fato que não acontece com os homens.

Sexo faz bem à saúde

"Isso está associado ao chamado período refratário, a fase de relaxamento após o orgasmo. Eles necessitam desse período para ter uma nova ereção, isso varia de homem para homem, nos jovens, 30 minutos, e com o passar dos anos pode durar até 24 horas". Além da idade, estresse, cansaço e uso de medicamentos também influenciam no tempo do período refratário. Se nós precisamos de mais estímulos para atingir o prazer máximo, eles necessitam de mais tempo para voltar à ereção. É o famoso equilíbrio que a natureza explica. Os casais chegam a associar o sexo com quantidade de orgasmos. Mais do que isso, a qualidade está em primeiro lugar, principalmente quando os dois estão satisfeitos.




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