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Politica Brasil
Terça - 11 de Agosto de 2009 às 19:44
Por: Andréa Haddad

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O vereador por Várzea Grande João Madureira dos Santos (PSC) recorreu da decisão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Luiz Fux, que negou provimento ao recurso apresentado pela defesa do parlamentar. Desta vez, Madureira apelou para o Supremo Tribunal Federal (STF). Se perder, o vereador deve deixar a Câmara. O suplente dele é o líder comunitário Mateus Magalhães (PSL).

No STF, Madureira tem a última chance de reverter a decisão do juiz José Luiz Lindote, da 1ª Vara Especializada de Fazenda Pública de Várzea Grande. Ao condenar o vereador por improbidade administrativa, o magistrado também determinou a perda dos direitos políticos de Madureira por três anos.

O parlamentar foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por nomear no cargo de servidor comissionado Írio Márcio, que cumpria pena em regime fechado por latrocínio (roubo seguido de morte). Entre 1999 e 2001, o “assessor” recebeu salário de R$ 4,8 mil mensais, em média, pago pelos cofres do Legislativo. À época da nomeação, Írio já estava condenado. Diante disso, Madureira foi obrigado a devolver cerca de R$ 480 mil.

O vereador do PSC é o segundo secretário da Mesa Diretora da Câmara. Foi eleito por média com 2.099 votos, uma diferença de 58 votos em relação ao suplente, Mateus Magalhães. Ex-presidente da União Várzea-grandense de Associação de Bairros, o suplente foi alvo de uma ação da Polícia Federal, no final de junho de 2008. Na casa dele, no bairro Nossa Senhora da Guia, os agentes apreenderam dezenas de cestas básicas e cobertores.

Segundo denúncias, Mateus estaria se beneficiando eleitoralmente da distribuição. À época, foi necessário um caminhão para fazer o transporte das cestas básicas apreendidas.





Fonte: RD News

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