Emprego fecha em alta em MT após dois meses de queda

Depois de dois meses consecutivos de queda na geração do emprego, Mato Grosso alcançou em maio expansão positiva na abertura de novas vagas de trabalho. Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), vinculado ao Ministério do Trabalho, nesta segunda-feira, o Estado contratou 27.118 trabalhadores e demitiu 26.345 gerando um saldo de 773 novos postos de trabalho.

O setor da economia que mais contratou em maio foi o da construção civil, com quase duas mil novas vagas. As perspectivas de mercado para o setor vem aumentando nos últimos tempos, ainda mais, após o anúncio de Cuiabá como uma das subsedes da Copa.

Em segundo lugar ficou o setor de serviços com 278 contratações seguido da Indústria Extrativista Mineral, com 54 novos postos de trabalho. Nos cinco primeiros meses de 2009, Mato Grosso contratou 7.843 novos trabalhadores e no acumulado do ano o setor da economia que mais contratou foi o da agropecuária que abriu no período 4.520 novos postos de trabalho.

Segundo o Caged, todas as regiões brasileiras apresentaram crescimento na geração de empregos. Em todo o país foram gerados mais de 131 mil novas vagas. Na região Centro Oeste foram criados 7.233 empregos, com expansão de 0,31%.

Durante a divulgação dos dados, o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse que está otimista com os próximos meses, mas defendeu a continuidade das políticas de incentivo ao consumo, como a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de carros novos e de eletrodomésticos da linha branca.

"Não se deve mexer em time que está ganhando. Acho que está dando um bom resultado. Temos que estudar um mecanismo, e [o Ministério da] a Fazenda é o órgão habilitado para isso", informou. O ministro ainda revelou que houve uma redução nos pedidos de seguro-desemprego, no mês de maio. Isso significa, de acordo com Lupi, que os empresários estão demitindo menos e "acreditando mais no país".