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Politica Brasil
Terça - 21 de Abril de 2009 às 10:04
Por: Nadja Vasquez

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Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) cobram o assentamento de 3,6 mil famílias acampadas em Mato Grosso e infraestrutura para manter as que já estão na terra -3,4 mil. Cerca de 250 trabalhadores rurais marcharam de Jangada (80 km a oeste da Capital) para uma série de manifestações em Cuiabá, que culminam na audiência com o superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/MT), Willian Cesar Sampaio, marcada para o dia 24. A pauta de reivindicações foi protocolada dia 9 de março.

Os militantes acamparam domingo (19) no Trevo do Lagarto, saída para Várzea Grande, após 4 dias de marcha. Eles seguem para Cuiabá na quarta-feira (22), às 6 horas. Fazem um ato público na Praça da República, às 10h, e depois seguem rumo ao Incra, no Centro Político Administrativo, onde acampam.

Além dos assentados e acampados, o MST tem um novo perfil de integrantes, os pré-assentados. São cerca de 800 famílias, conforme a coordenadora estadual do movimento, Idalice Rodrigues Nunes, a Fia, que estão em cima da terra enquanto tramita o processo de liberação da terra para reforma agrária.

Representante do MST nacional no Estado, Ana Maria Reis, a Teca, disse que a prioridade de assentar famílias acampadas impediu que o movimento fizesse novas ocupações. Teca lembrou também que muitos militantes tinham esperança de que o governo de Luís Inácio Lula da Silva fizesse a reforma agrária, o que não ocorreu. Pelo contrário, com políticas assistencialistas, com entrega de cestas básicas e programas como o Bolsa Família, Teca diz que o governo dificultou o trabalho de arregimentação do MST nas periferias da cidade.




Fonte: A Gazeta

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