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Internacional
Sábado - 11 de Abril de 2009 às 03:06

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Novo tremor de terra atingiu a região de Abruzzo, na Itália, às 21h07 desta sexta-feira (16h07 em Brasília), conforme o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia daquele país. O último tremor teve 3,1 graus de magnitude na escala de Richter e epicentro entre as localidades de Áquila, Pizzoli e Collimento.

Essa foi a última das diversas réplicas registradas desde o grande terremoto que atingiu a mesma região na madrugada desta segunda-feira (6) e que chegou a 5,8 graus na escala Richter. De acordo com o sismólogo Thomas Brown, do Instituto Nacional italiano, novas réplicas poderão ser registrados por vários meses.

Nesta sexta-feira, milhares de pessoas compareceram a uma missa de corpo presente que foi feita com a bênção do papa, Bento 16, perto de Áquila, para homenagear as 290 mortos deixados pela tragédia. Sob forte sol, familiares e amigos das vítimas abraçavam os caixões dos seus entes queridos enquanto eram afastados por voluntários.

"Não podia deixar de vir em um momento tão difícil. Vim de Macerata para expressar minha solidariedade às vítimas. Infelizmente, esta será uma Sexta-Feira Santa especial para as pessoas daqui", explicou o padre Felice Prosperi.

A cerimônia sóbria e intensa, à qual assistiram a maiores autoridades do país e foi presidida pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, foi marcada por longos --e tristes-- minutos de silêncio. "Perdemos amigos, colegas, vizinhos, muita gente que conhecia desapareceu. Isso é uma tragédia", afirmou o prefeito de Áquila, Massimo Caliente, visivelmente esgotado e comovido.

A maioria dos familiares se nega a falar com a imprensa.

Mensagem

O grande terremoto que destruiu o setor medieval de Áquila arrasou também pequenos povoados antigos nas proximidades, de onde chegaram inúmeras pessoas para assistir à cerimônia, como o de Onna, epicentro do tremor, onde 10% da população morreu.

O premiê italiano, Silvio Berlusconi, também presente à missa, colocou suas mansões à disposição das cerca de 28 mil pessoas que perderam suas casas. "Muitos ofereceram as casas para aqueles que ficaram sem teto. Eu também quero fazer isso. Por isso, coloco à disposição minhas residências."

Dos 28 mil desabrigados, 18 mil permanecem instalados em barracas de campanha.

Com Efe e France Presse





Fonte: Folha Online

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