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Economia
Segunda - 30 de Março de 2009 às 22:09
Por: Diana Brito

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O relatório bianual do Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) divulgado na tarde desta segunda-feira na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) afirma que as mulheres têm menos oportunidades de se tornar chefes do que os homens. Segundo o levantamento, enquanto um em cada oito homens tem condições de chegar à posição de chefia, a média entre as mulheres é de uma em cada 40.

"Quando você tem um concurso público, homens e mulheres disputam igualmente até passar no concurso. O 'gargalo' começa na ascensão da carreira. Hoje, você vai no Judiciário e um percentual maior de mulheres é aprovado nos concursos para juiz, procurador e para o Ministério Público, então, você vai ver que não são as mulheres que estão na chefia, nem no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Precisamos examinar isso através de uma comissão", disse a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire.

Com o tema "O progresso das mulheres no mundo 2008/2009", o relatório avalia o avanço que as mulheres têm tido desde a Conferência Mundial da Mulher em Beijing, na China, em 1995. O levantamento faz um alerta para o descumprimento dos ODMs (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), que tem como objetivo a igualdade entre homens e mulheres até 2015.

Apesar de avanços como o aumento de matrículas nos ensinos primário e secundário e combate ao HIV/AIDS, o relatório verifica atraso na maioria dos ODMs.

A redução das taxas de mortalidade materna é um dos ODMs mais difíceis de ser alcançado. Segundo o levantamento, mais de meio milhão de mulheres morrem todos os anos na gravidez ou em trabalho de parto e mais de 90% das mortes, na maioria das vezes que podem ser evitados, ocorrem em países em desenvolvimento.





Fonte: Folha Online

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