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Internacional
Terça - 28 de Outubro de 2008 às 15:20

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Quando a XVIII Cúpula Ibero-americana de chefes de Estado iniciar amanhã os seus trabalhos para discutir os problemas dos jovens na região, dados pouco animadores estarão sobre a mesa para a busca de uma saída. Estima-se que pelo menos 32 milhões deles estejam desempregados ou sequer procurem um emprego em toda a América Latina e Caribe. O encontro acontece em El Salvador e termina na sexta-feira.

Outro contingente de jovens praticamente semelhante, de 31 milhões, está empregado em condições precárias, enquanto apenas 17 milhões trabalham em condições consideradas adequadas. Os dados são do seminário Juventude e Desenvolvimento, trabalho preliminar realizado durante a preparação da Cúpula.

De acordo com o mapa de trabalho da região, o desemprego juvenil representa praticamente o triplo do que se verifica entre os adultos. Na conclusão do trabalho, aponta-se essa situação como responsável para a instabilidade social e fator que ajuda a debilitar a democracia nos países da região.

Durante a cúpula, os governos deverão se comprometer a unir esforços para temas como educação, saúde, emprego e cultura, com iniciativas concretas que possam minimizar a atual situação. Porém, a crise finaceira já é vista como entrave para investimentos maciços e terá lugar nas discussões, ainda que o tema original do encontro não seja esse.

O relatório do seminário aponta entre os principais problemas das pessoas nessa faixa etária a vulnerabilidade de seus direitos básicos e a exclusão social e do mercado de trabalho. Mostra também que a baixa qualidade da educação e a desconexão entre o sistema educativo e o emprego é um fator a ser combatido.

A questão da violência também foi lembrada. Mostra que os jovens são vítimas e participam da violência, além de outras formas de risco. Aponta também que a inexistência ou debilidade de espaços abertos à participação dos jovens não permite a eles influir nas deciões políticas que afetam suas necessidades.

O vice-chanceller de El Salvador, Eduardo Cálix, informou que, ontem, durante a reunião dos 22 coordenadores dos países participantes da cúpula, foram aprovados por consenso os 38 parágrados da declaração que será aprovada pelos chefes de Estado ao final da reunião.





Fonte: Redação Terra

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