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Saúde
Domingo - 24 de Agosto de 2008 às 12:36
Por: Jesiel Pinto

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Mato Grosso já alcançou o total de 38.57% da cobertura de vacinação contra a Rubéola na campanha nacional de imunização contra a doença, segundo dados parciais da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde (SES). O percentual representa um total de 567.975 pessoas vacinadas, na faixa etária de 12 a 39 anos, sendo que 42.63% (316.297) desse número é de mulheres e 32.96% (251.678) é de homens vacinados.

O Estado de Mato Grosso já está preparado para mais uma mobilização nacional, o dia 30 de Agosto, que o Ministério da Saúde elegeu como mais um Dia D, quando todas as Unidades de Saúde do Estado de Mato Grosso envolvidas na campanha (Postos de Saúde, Policlínicas, Regionais de Saúde e Escolas) ficarão abertas para que o público continue sendo vacinado na busca da totalização de 1.472.681 de pessoas em Mato Grosso. A campanha, neste dia 30, terá início às 8 horas da manhã e vai até às 17 horas. A campanha da Rubéola iniciou em todo o país no dia 09 de Agosto e vai até o dia 12 de Setembro. As vacinas estão disponíveis em todos os Postos de Saúde.

Os números de Mato Grosso colocam o Estado no mesmo patamar de cobertura que a média nacional. Em todo o país, segundo dados do Sinan, a cobertura chegou a 76.95%, com 43.44% sendo de mulheres e 33.51% de homens.

“Os números indicam que mais mulheres do que homens estão comparecendo aos postos para serem vacinados. Embora a Rubéola seja benigna para homens é importante que eles também sejam vacinados para evitar que a doença seja transmitida para as mulheres. Só com a imunidade coletiva conseguiremos erradicar a doença”, explicou a gerente da Vigilância Epidemiológica, Mirian Estela Rodrigues.

Já a segunda etapa da vacinação contra a poliomielite apresentou a cobertura de 66.14% da meta de 267.169 crianças menores de cinco anos de idade que o Estado pretende imunizar. Na primeira etapa da vacina, Mato Grosso alcançou 100% da cobertura.

Os dados parciais da cobertura indicam que 14 municípios já alcançaram a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de 95%, da segunda etapa. São eles: Planalto da Serra, Jangada, Alto Apiacás, São José do Povo, Curvelândia, Lambari do Oeste, Reserva do Cabaçal, Novo Santo Antônio, Santa Cruz do Xingu, Nova Serra Dourada, Ipiranga do Norte, Nova Mutum, Sapezal, Novo Horizonte.

O município de Cuiabá (Capital do Estado) está com 73.83% de cobertura vacinal contra a pólio, Várzea Grande apresentou 56,58% de cobertura de suas crianças menores de 5 anos, e Rondonópolis registrou 69.44%.

RUBÉOLA - A rubéola, também conhecida como “sarampo alemão”, é uma doença infecto-contagiosa causada por vírus. É transmitida pelo vírus do gênero Rubivirus da família Togaviridae.

O paciente apresenta febre baixa, manchas na pele, dor de cabeça e dores pelo corpo. A transmissão é diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.

Não há tratamento específico para a rubéola. Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com a sintomatologia e terapêutica adequada.

Atualmente, consta no cal

endário a vacina para crianças aos 12 meses de vida e uma segunda dose entre quatro a seis anos. Para os homens e mulheres a vacina também está disponível para a faixa etária de 12 a 49 anos para as mulheres e de 12 a 39 anos para os homens.

Algumas doenças se manifestam de forma semelhante à rubéola, como sarampo, escarlatina e dengue. Na situação atual de eliminação da rubéola, identificar precocemente um caso suspeito e realizar as ações de vigilância de forma adequada com uma correta investigação epidemiológica, a realização do diagnóstico diferencial é muito importante para classificar adequadamente qualquer caso suspeito.

A CAMPANHA - Iniciada em 9 de agosto, a campanha contra a rubéola se estende até 12 de setembro. Todas as pessoas que estão na faixa etária indicada devem tomar a vacina, mesmo as que já se vacinaram ou tiveram a doença.

A vacina é contra-indicada para mulheres grávidas; pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina; indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pacientes que estão fazendo uso de corticóides em doses imunossupressoras, ou seja, que baixam a imunidade; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita com menos de dois anos.

A vacina é necessária porque a rubéola é uma doença grave, que pode acometer mulheres grávidas e causar má formação congênita no feto, provocando cegueira, surdez, retardo mental ou problemas cardíacos no bebê. A vacina contra a rubéola faz parte do calendário de vacinação brasileiro e está disponível na rede pública para crianças, adolescentes e adultos.

A estratégia da vacinação de campanha é diferente da rotina. Isso porque durante uma campanha há a vacinação em massa de indivíduos, o que forma uma rede de proteção individual e coletiva. Tomando a vacina, o indivíduo fica protegido, não transmite a doença e contribui para que o vírus seja eliminado do meio ambiente. Tanto quem já se vacinou no passado e quem já teve a doença de se vacinar.

A vacinação será indiscriminada, mas os homens são o principal foco, porque, em anos anteriores, os públicos-alvos foram as crianças e as mulheres. Para o Ministério da Saúde, agora é a vez de centrar esforços para vacinar pessoas do sexo masculino.

Caso a mulher tome a vacina e, posteriormente, descubra que está grávida, ela deve retornar ao posto de saúde e informar ao profissional de saúde. A partir disso, a gestante cumprirá um protocolo de acompanhamento da gravidez. Não que a vacina faça mal às mulheres grávidas. Esse procedimento é feito para evitar futuras associações entre a vacina e eventuais problemas de saúde da criança.





Fonte: SES-MT

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