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Internacional
Sábado - 29 de Março de 2008 às 21:42

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Um edifício desmoronou na madrugada deste sábado em Luanda, capital angolana, matando quatro pessoas e deixando outras 180 feridas. De acordo com a polícia, o prédio, que pertence à DNIC (Direção Nacional de Investigação Criminal), abrigaria presos e funcionários da instituição.

Um grupo de cerca de dez mulheres que estava detido na cela feminina do edifício foi contatado pelas equipes de resgate. Este contato, segundo o comandante-geral da Polícia Nacional, Ambrósio de Lemos, foi conseguido com a introdução de um celular no espaço onde o grupo de mulheres se encontra preso após o desabamento.

Por meio do celular, que foi levado até as presas por um cão treinado, as equipes de resgate e as mulheres estão "em permanente contato", disse Ambrósio de Lemos durante um balanço do acidente.

Lemos disse que não está definido com exatidão o número de pessoas que ainda estão sob os escombros. Todos os agentes que trabalhavam na hora do acidente escaparam ilesos.

Resgate

Além das máquinas colocadas à disposição das equipes dos bombeiros e dos Serviços de Proteção Civil por empresas de construção, também o Gabinete de Reconstrução Nacional, entidade que gere o plano de obras estatais de Angola, enviou para o local um conjunto de equipamentos para facilitar a remoção dos escombros.

Dezenas de veículos foram soterrados com a queda do edifício e continuam sendo removidos dos escombros para permitir maior agilidade ao trabalho de busca e salvamento, que ocupa centenas de bombeiros, militares, policiais, funcionários da Proteção Civil e trabalhadores.

À equipe, se juntou ainda cerca de 50 homens da Cruz Vermelha de Angola, que concentra esforços na prestação de ajuda imediata antes da transferência dos feridos para os hospitais de Luanda.

O edifício, cuja construção é da década de 70, segundo o testemunho de agentes ouvidos pela imprensa angolana, começou a cair pelos lados, o que permitiu que os funcionários percebessem o que estava acontecendo e escapassem a tempo.

Uma eventual infiltração de águas nos alicerces do edifício é apontada como possível causa do acidente, mas, oficialmente, ainda não foi avançado nenhum dado sobre este assunto.

Centenas de pessoas permanecem no local para assistir ao trabalho de buscas, embora a polícia mantenha na área um forte esquema de segurança para afastar os curiosos.





Fonte: Agência Lusa

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